A linguagem não verbal no processo analítico através do corpo e suas identificações narcísicas
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v9i2.5425Palavras-chave:
Psicanálise, Linguagem, Desenvolvimento sexual, Narcisismo.Resumo
Esta é uma revisão narrativa realizada em 2018, com o objetivo de descrever na perspectiva freudiana a linguagem corporal não verbal no processo analítico. Três tópicos foram elencados: A pulsão e seus aspectos; O corpo na psicanálise freudiana e o ideal do ego; e Identificações narcísicas. Na perspectiva freudiana não existe distinção entre o psíquico e o somático, ambos estão ligados. Assim, verifica-se a influência pulsional na constituição do sujeito e, a pulsão está presente desde a primeira fase do desenvolvimento sexual, que é a oralidade. A identificação é um dos elementos encontrados no narcisismo, na qual as primeiras identificações vão ocorrer na cena familiar, durante o complexo de Édipo. A forma como o paciente se comporta na sessão, por via da linguagem não verbal, também conta a sua história de vida, o que nele está inconsciente. O analista tem como função desvendar o que está por trás do discurso não dizível, externalizado pela linguagem não verbal. Assim como, pelo principal recurso que é a manifestação do inconsciente por via dos sintomas, atos falhos, sonhos e chistes.
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