Análise de queixas e possíveis sintomas vocais em agentes comunitários de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v13i1.8005Palavras-chave:
Agentes Comunitários de Saúde, Saúde do Trabalhador, Condições de trabalho, VozResumo
As atribuições do Agentes Comunitários de Saúde (ACS) os colocam como um profissional que utiliza a voz como instrumento de trabalho. A comunicação é essencial para o exercício diário de suas funções, uma vez que propicia as relações dentro e fora da Unidade de Saúde da Família (USF). Sendo assim, pode desenvolver algum tipo de comprometimento vocal. Objetivo: analisar as queixas vocais dos ACS bem como os seus possíveis sintomas vocais. Metodologia: estudo transversal com 64 ACS atuantes em um Distrito Sanitário de uma capital do Nordeste. Como instrumento de coleta, empregou-se um questionário autoaplicado, constituído por duas seções: uma relativa à caracterização amostral (dados sociodemográficos e laborais) e outra com questões acerca dos riscos ocupacionais. Utilizou-se o software SPSS 20.0 para sistematizar os resultados. Resultados: a maioria dos participantes é do gênero feminino, casada, com o ensino médio completo, com curso de qualificação, reside na microárea que trabalha e cumpre carga horária de 40 horas semanais. 48% dos ACS classifica sua voz como boa. Os sintomas vocais com maior ocorrência foram dor de garganta e tosse/pigarro, no domínio físico da Escala de Sintomas Vocais (ESV). No geral, as demais queixas foram citadas numa frequência muito sutil ou não foram assinaladas. Conclusão: as queixas e sintomas vocais são pouco relatados visto que, a temática voz não é um assunto corriqueiramente abordado no meio dos ACS, podendo gerar uma falta de conhecimento sobre sua ferramenta de comunicação, que reflete diretamente em sua autopercepção vocal.
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