University education and listening to violence

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v8i0.4745

Keywords:

Violence, Psychoanalysis, Universities, Public Health.

Abstract

This is a qualitative research anchored in the psychoanalytic method, carried out in 2016, with the goal of identifying challenges and possibilities of the professional in training when listening to violence. The study was based on 18 meetings from 2013 to 2015 of the Extension Project “(Re)signifying pain and overcoming silence: assistance to the victim of sexual violence”, formed by 13 undergraduate students from the Nursing, Medicine and Psychology courses of a public federal university. The students' speeches about the understanding of violence are presented after participating in the group, with the operating group and discussion group and, as a record for analysis, the clinical diary was used. The research made it possible to identify challenges in university education in relation to listening to suffering and showed the importance of recognizing and giving rise to mobilizations that listening to violence produces in subjects who open themselves, ethically and politically, to such listening.

Author Biographies

Bruna Afonso Gibim

Psicóloga. Psicanalista. Especialista em Programas e Projetos Sociais. Mestre em Psicologia

Anamaria Silva Neves, Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Psicóloga. Mestre, Doutora e Pós-Doutora em Psicologia. Professora Associada do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia

References

Schafranski MD. A educação e as transformações da sociedade. Publicatio UEPG [Internet]. 2005 [citado em 24 jun 2020]; 13(2):101-12. Disponível em: https://www.revistas2.uepg.br/index.php/humanas/article/view/550/549

Cerqueira C, Lima RS, Bueno S, Neme C, Ferreira H, Coelho D, et al. Atlas da violência 2018. Brasília, DF: IPEA; 2018.

Waiselfisz JJ. Mapa da violência: os jovens do Brasil. Brasília, DF: Juventude Viva; 2014.

Sanches L, Araujo G, Ramos M, Rozin L, Rauli P. Violência sexual infantil no Brasil: uma questão de saúde pública. Rev Iberoamer Bioét. [Internet]. 2019 [citado em 28 out 2019]; 0(9):1-13. DOI: https://doi.org/10.14422/rib.i09.y2019.003

Nunes AJ, Sales MCV. Violência contra crianças no cenário brasileiro. Ciênc Saúde Colet. [Internet]. 2016 [citado em 28 out 2019]; 21(3):871-80. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015213.08182014

Duarte BAR, Junqueira MAB, Guiliani CD. Vítimas de violência: atendimento dos profissionais de enfermagem em atenção primária. REFACS [Internet]. 2019 [citado em 28 out 2019]; 7(3):401-11. DOI: https://doi.org/10.18554/refacs.v7i3.3760

Nicolau IF, Prado JA, Gonçalves LPP, Pacheco RF, Souza SD. Considerações acerca da atuação da psicologia frente a situações de violência em um hospital de urgência e emergência. Rev Méd Minas Gerais [Internet]. 2018 [citado em 25 jun 2020]; 28(5):98-104. Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/2444

Bezerra B. Prefácio: tecendo a rede. In: Vieira MCT, Vicentin MCG, Fernandes MIA, editores. Tecendo a rede: trajetórias da saúde mental em São Paulo. Taubaté: Cabral Editora Universitária; 1999. p. 4-7.

Pichon-Rivière E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes;1983.

Fernandes, WJ. Os diferentes objetivos do trabalho grupal. In: Fernandes WJ, Svartman B, Fernandes BS, organizadores. Grupos e configurações vinculares. Porto Alegre: Artmed; 2003. p. 185-99.

Fernandes, WJ. Grupos de reflexão e grupos de discussão. In: Fernandes WJ, Svartman B, Fernandes BS, organizadores. Grupos e configurações vinculares. Porto Alegre: Artmed; 2003. p. 200-15.

Iribarry IN. O que é pesquisa psicanalítica? Ágora [Internet]. 2003 [citado em 25 jun 2020]; 6(1):115-138. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/agora/v6n1/v6n1a07.pdf

Minerbo M. Tentativa e erro na escuta do infantil. Percurso. 2009; 21(42):57-66.

Bondía JL. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Rev Bras Educ. [Internet]. 2002 [citado em 25 jun 2020]; 26(9):20-8. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf

Silva MD. O cuidado na saúde pública: potencialidades de uma clínica em movimento. ECOS [Internet]. 2016 [citado em 25 jun 2020]; 6(1):64-76. Disponível em: http://www.periodicoshumanas.uff.br/ecos/article/view/1843/0

Cazanatto E, Martta MK, Bisol CA. A escuta clínica psicanalítica em uma instituição pública: construindo espaços. Psicol Ciênc Prof. [Internet]. 2016 [citado em 25 jun 2020]; 36(2):486-96. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=282046232021

Pichon-Rivière E. Teoria do vínculo. São Paulo: Martins Fontes; 1988.

Zugno DS, Mafalda DRS, Martins RV, Ubessi LD. A clínica psicanalítica em uma equipe de saúde mental do SUS. Rev Contexto Saúde [Internet]. 2015 [citado em 28 out 2019]; 15(28):32-40. DOI: https://doi.org/10.21527/2176-7114.2015.28.32-40

Ministério da Saúde (Br), Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde [Internet]. 2ed. 5reimpr. Brasília, DF: Editora MS; 2010 [citado em 25 jun 2020]. (Série B. Textos básicos de saúde). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_praticas_producao_saude.pdf

Aragão R, Marin ISK. Entre o estranho e o familiar: desafios para a prevenção. Estilos Clín. [Internet]. 2014 [citado em 25 jun 2020]; 19(1):57-66. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v19n1/a04v19n1.pdf

Ceccarelli PR. Laço social: uma ilusão frente ao desamparo. Reverso [Internet]. 2009 [citado em 25 jun 2020]; 31(58):33-41. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/reverso/v31n58/v31n58a04.pdf

Marin ISK. Sofrimento e violência na contemporaneidade: destinos subjetivos. In: Sandler PC, organizador. Leituras psicanalíticas da violência. São. Paulo: Casa do Psicólogo; 2004. p. 85-100.

Gomes LRS, Neves AS. A clínica de família: interrogações sobre o traumático, a dinâmica vincular e a violência como organizadores do grupo familiar. Estilos Clínica [Internet]. 2016 [citado em 28 out 2019]; 21(1):152-69. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/estic/article/view/117780

Ferrari V, Pellion F. Experiências discursivas na universidade: o saber e os discursos. Subjetividades [Internet]. 2011 [citado em 25 jun 2020]; 11(3):1231-64. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/5018

Freud S. Deve-se ensinar a psicanálise nas universidades? In: Freud S. Obras completas. São Paulo: Companhia das Letras; 1919. v. 19, p. 286-7.

Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Notificação de violências interpessoais e autoprovocadas [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2017 [citado em 25 jun 2020]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/notificacao_violencias_interpessoais_autoprovocadas.pdf

Marin ISK. Violências. São Paulo: Escuta Fapesp; 2002.

Costa LBL, Gibim BA, Tilio R. Considerações acerca da clínica: relato de experiência de estágio com mulheres em situação de violência. In: Pereira D, organizador. Diversidade: diferentes, não desiguais. Ponta Grossa: Atena Editora; 2019. p. 88-93.

Nunes RM, Maurano D. A escuta como estratégia de resistência política. Psicanálise Barroco [Internet]. 2015 [citado em 25 jun 2020]; 13(2):102-16. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/psicanalise-barroco/article/view/7336/6464

Published

2020-08-11

How to Cite

Gibim, B. A., & Neves, A. S. (2020). University education and listening to violence. JOURNAL FAMILY, CYCLES OF LIFE AND HEALTH IN SOCIAL CONTEXT, 8, 702–710. https://doi.org/10.18554/refacs.v8i0.4745