Percepción de los profesionales de Psicología sobre la asistencia ofrecida a los usuarios de los Centros de Atención Psicosocial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v8i0.4671

Palabras clave:

Trastornos relacionados con sustancias, Servicios de salud, Consumidores de drogas, Atención integral de salud.

Resumen

Este estudio tuvo por objeto examinar la percepción de los profesionales de la Psicología sobre la asistencia que se ofrece a los usuarios de alcohol y otras drogas. Se trata de una investigación descriptiva, exploratoria y de enfoque cualitativo, realizada en cuatro municipios de la región noroeste de São Paulo, Brasil, en el primer semestre de 2018. Los datos se recogieron mediante una entrevista semiestructurada con siete profesionales vinculados a cuatro Centros de Atención Psicosocial Alcohol y Otras Drogas. Los participantes eran en su mayoría mujeres, con edades comprendidas entre 29 y 56 años, casadas y que se habían graduado entre cinco y 35 años atrás. Los informes se sometieron a un análisis de contenido y se destacaron tres categorías temáticas: participación de la familia en el tratamiento: la familia se percibe como una fuente de apoyo, cuando está efectivamente presente en el espacio de tratamiento; dificultad de adherencia al tratamiento: se destaca la alta incidencia de abandono del tratamiento por parte de los usuarios; drogadicción como síntoma del vínculo enfermo: los daños físicos y psíquicos identificados se entienden como resultado de la psicopatología de las configuraciones de los vínculos. El fortalecimiento de los vínculos y la red de apoyo personal de los usuarios se señala como una estrategia fundamental en el contexto de la atención en la salud.

Biografía del autor/a

Isabel Cristina Carniel, Universidade Paulista (UNIP)

Psicóloga. Mestre e Doutora em Psicologia. Professora Titular da Universidade Paulista (UNIP)

Tamys Duran

Psicóloga

Ana Carolina da Silva Oliveira

Psicóloga

Sandra Cristina Pillon, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Enfermeira. Especialista em Dependência Química. Mestre em Gastroenterologia. Doutora em Psiquiatria e Psicologia Médica. Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Manoel Antônio dos Santos, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Psicólogo. Mestre e Doutor em Psicologia Clínica. Livre-Docente em Psicoterapia Psicanalítica. Professor Titular e orientador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Citas

Ministério da Saúde (Br). Política Nacional sobre Drogas [Internet]. Brasília, DF: Conselho Nacional Antidrogas; 2005 [citado em 25 jan 2019]. Disponível em: http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental.pdf

Costa PHA, Mota DCB, Paiva FS, Ronzani TM. Desatando a trama das redes assistenciais sobre drogas: uma revisão narrativa da literatura. Cien Saude Colet. [Internet]. 2015 [citado em 25 jan 2019]; 20(2):395-406. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v20n2/1413-8123-csc-20-02-0395.pdf

Ministério da Saúde (Br). A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de alcool e outras drogas [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2004 [citado em 25 jan 2019]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicações/pns_alcool_drogas.pdf

Fernandes WJ. A importância dos grupos hoje. Rev SPAGESP [Internet]. 2003 [citado em 25 jan 2019]; 4:83-91. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v4n4/v4n4a12.pdf

Pichon-Rivière E. Teoria do vínculo. 2ed. São Paulo: Martins Fontes; 1986. p. 35-50.

Svartman B. Transubjetividade, sociedade atual: a importância das redes de apoio. Rev SPAGESP [Internet]. 2003 [citado em 01 fev 2019]; 4(4):29-36. Disponível em: http//pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v4n4/v4n4a05.pdf

Souza J, Kantorski L, Mielke F. Vínculos e redes sociais de indivíduos dependentes de substâncias psicoativas sob tratamento em CAPS AD. SMAD, Rev Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog [Internet]. 2006 [citado em 01 fev 2019]; 2(1):1-17. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v20n2/1413-csc-20-02-0395.pdf

Carniel IC. Possíveis intervenções e avaliações em grupos operativos. Rev SPAGESP [Internet]. 2008 [citado em 01 fev 2019]; 9(2):33-8. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v9n2/v9n2a06.pdf

Carniel IC, Figueiredo MAC. O Esquema Conceitual, Referencial e Operativo (ECRO) de Enrique Pichon-Rivière. Rev Cient Eletr Estácio [Internet]. 2018 [citado em 13 mar 2019]; 11:169-78. Disponível em: http://estacioribeirao.com.br/revistacientifica/arquivos/revista11/13.pdf

Brasiliano S. A adolescência e as drogas: reflexões para o profissional que atua com jovens e familiares. Vínculo [Internet]. 2006 [citado em 24 fev 2019]; 3(3):56-64. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1806-24902006000300007

Trinca RT, Sanches MV, Carvalho FA, Hochgraf PB, Ely P, Brasiliano S. Antropofagia e sustentabilidade: vínculos em mulheres dependentes de substâncias psicoativas. Vínculo [Internet]. 2013 [citado em 23 fev 2019]; 10(1):14-21. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/vinculo/v10n1/a04.pdf

Pereira TTSO. Pichon-Rivière, a dialética e os grupos operativos: implicações para pesquisa e intervenção. Rev SPAGESP [Internet]. 2013 [citado em 18 fev 2019]; 14(1):21-9. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v14n1/v14n1a04.pdf

Terada DP, Celidonio NB, Silva ECS, Ávila LA. O desafio da drogadição. Vínculo [Internet]. 2012 [citado em 23 fev 2019]; 9(1):27-33. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/vinculo/v9n1/a05.pdf

Favaro F, Paula SR. Dependentes químicos: o perfil da abstinência de drogas. Health Sci Inst. [Internet]. 2012 [citado em 31 mar 2019]; 30(1):41-3. Disponível em: https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2012/01_jan-mar/V30_n1_ 2011_p41-43.pdf

Santi PLR. Sobre as adicções: a incapacidade de estar só. IDE [Internet]. 2009 [citado em 31 mar 2019]; 32(48):215-9. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ide/v32n48/v32n48a24.pdf

Gil AC. Como delinear um levantamento. In: Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ed. São Paulo: Atlas; 2008. p. 111-128.

Bardin L. Organização da análise. In: Bardin L. Análise de conteúdo. 3ed. São Paulo: Edições 70; 2011. p. 95-102.

Braun LM, Dellazzana-Zanon LL, Halpern SC. A família do usuário de drogas no CAPS: um relato de experiência. Rev SPAGESP [Internet]. 2014 [citado em 14 mar 2019]; 15(2):122-44. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v15n2/v15n2a10.pdf

Borba LO, Maftum MA, Vayego SA, Mantovani MF, Felix JVC, Kalinke LP. Adherence of mental therapy for mental disorder patients to drug health treatment. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2018 [citado em 15 mar 2019]; 52:e03341. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/1980-220X-reeusp-52-e03341.pdf

Carniel IC, Moreira AP, Gonçalves Neto F, Gonçalves L, Antonio L, Vitrani L. As representações do familiar cuidador em relação ao cuidado em saúde mental. Saúde Transform Soc. [Internet]. 2015 [citado em 22 mar 2019]; 6(3):76-87. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=265345667009

Campos-Brustelo TNC, Bravo FF, Santos MA. Contando e encantando histórias de vida em um centro de atenção psicossocial. SMAD, Rev Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog [Internet]. 2010 [citado em 01 fev 2019]; 6(1):1-11. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/smad/v6n1/07.pdf

Barros ML, Calmon TF, Santos MA, Rigobello LX. Uma experiência de grupo operativo em um centro de atenção psicossocial: construindo novas possibilidades. In: Santos MA, Simon CP, Melo-Silva LL, organizadores. Formação em psicologia: processos clínicos. São Paulo: Vetor; 2005. p. 235-53.

Santos MA, Scatena L, Ferriani MGC, Peres RS. Grupo operativo com adolescentes em um núcleo da assistência social: a questão da identidade de gênero. Rev SPAGESP [Internet]. 2015 [citado em 03 jan 2019]; 12(1):51-8. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/vinculo/v12n1/v12n1a08.pdf

Santos MA, Scatena L, Dias MGRO, Pillon C, Miasso AI, Souza J, Petean EBL, Zanetti ML. Grupo operativo com professores do ensino fundamental: integrando o pensar, o sentir e o agir. Rev SPAGESP [Internet]. 2016 [citado em 03 jan 2019]; 17(1):39-50. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v17n1/v17n1a05.pdf

Furlan V, Ribeiro SFR. A escuta do psicoterapeuta em grupo com pessoas em sofrimento mental atendidas em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Vínculo [Internet]. 2011 [citado em 23 fev 2019]; 8(1):22-9. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/vinculo/v8n1/a05.pdf

Bezerra E, Dimenstein M. Os CAPS e o trabalho em rede: tecendo o apoio matricial na atenção básica. Psicol Cienc Prof. [Internet]. 2008 [citado em 30 mar 2019]; 28(3):632-45. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n3/v28n3a15.pdf

Larentis CP, Maggi A. Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas e a psicologia. Aletheia [Internet]. 2012 [citado em 30 mar 2019]; 37(1):121-32. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/n37/n37a09.pdf

Bernardi AB, Kanan LA. Características dos serviços públicos de saúde mental (CAPSI, CAPSAD, CAPS III) do estado de Santa Catarina. Saúde Debate [Internet]. 2015 [citado em 25 mar 2019]; 39(107):1105-16. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n3/v28n3a15.pdf

Ribeiro JM, Moreira MR, Bastos FI, Inglez-Dias A, Fernandes FMB. Acesso aos serviços de atenção em álcool, crack e outras drogas: o caso do município do Rio de Janeiro, Brasil. Ciênc Saúde Colet [Internet]. 2016 [citado em 25 jan 2019]; 21(1):71-81. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v39n107/0103-1104-sdeb-39-107-01105.pdf

Publicado

2020-06-23

Cómo citar

Carniel, I. C., Duran, T., Oliveira, A. C. da S., Pillon, S. C., & Santos, M. A. dos. (2020). Percepción de los profesionales de Psicología sobre la asistencia ofrecida a los usuarios de los Centros de Atención Psicosocial. REVISTA FAMILIA, CICLOS DE VIDA Y SALUD EN EL CONTEXTO SOCIAL, 8, 575–589. https://doi.org/10.18554/refacs.v8i0.4671