Solidão em idosos e fatores associados
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v9i1.5199Palabras clave:
Envelhecimento, Saúde mental, Promoção da saúde, Prazer.Resumen
Este é um estudo quantitativo, de corte transversal do tipo descritivo e correlacional. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2017 e abril de 2019, na cidade de Uberaba, com o objetivo de frequência da solidão em idosos e relações entre solidão com prática de atividades prazerosas, depressão, bem-estar subjetivo e autoavaliação de saúde. Foram aplicados instrumentos de avaliação da solidão, atividades prazerosas, bem-estar subjetivo e depressão, além de um questionário sociodemográfico em idosos não institucionalizados e sem comprometimento cognitivo. Foram pesquisados 156 idosos com idades entre 60 e 88 anos (M=69,72; DP=6,77), sendo 83,3% do sexo feminino e 16,7% do sexo masculino. Um total de 10,9% apresentou solidão moderada a grave. Foram encontradas relações significativas entre solidão e os demais construtos: quanto maior o nível de solidão, mais sintomas de depressão, pior a autoavaliação em saúde e menor a prática de atividades prazerosas e bem-estar. Os resultados apontam para prováveis fatores de risco e de proteção para solidão em idosos, e por isso apresentam implicações relevantes para o planejamento de intervenções e políticas públicas que visem aprimorar a saúde mental desse público.
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