Perfil de adolescentes usuarios de drogas atendidos en un centro de atención psicosocial
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v10i2.5460Palabras clave:
Adolescente, Comportamiento de búsqueda de drogas, Servicios de salud mentalResumen
Objetivo: investigar características sociodemográficas, clínicas y conductuales de adolescentes atendidos en un Centro de Atención Psicosocial Alcohol y Drogas. Método: estudio documental retrospectivo, de carácter básico y descriptivo con datos de historias clínicas de adolescentes, atendidos entre 2013 y 2018, en una ciudad del interior de São Paulo. Se realizaron estadísticas descriptivas con frecuencias absolutas y cálculo de frecuencias relativas, que se cruzaron por sexo. En cuanto a la edad, se realizó un análisis de varianza, utilizando un nivel de significación de 0,05. Resultados: De las 1.852 historias clínicas encontradas en el servicio, 93 eran adolescentes, 73 (78,5%) eran de sexo masculino, de 14 a 16 años (54,8%), blancos (52,2%) y negros y pardos juntos (47,6%), con educación primaria incompleta (68,9%). El inicio del consumo se produjo entre los 11 y los 12 años, con una edad de ingreso en el servicio de salud mental de 12 a 19 años (M=15,83; SD=1,86), sin diferencias significativas entre sexos. Las sustancias más consumidas fueron marihuana (51,6%), tabaco (20,4%) y alcohol (19,3%), con policonsumo (84,9%) y usuarios familiares (83,1%,) con mayor representación del uso por parte del padre (32,8%). En las motivaciones para el consumo de drogas, destacan: la curiosidad (58,3%) y la influencia de amigos (27,4%). Conclusión: las dificultades escolares pueden entrelazarse de forma compleja con el consumo de drogas en la adolescencia. Los resultados de esta investigación apuntan a la necesidad de ampliar y cualificar la oferta de asistencia a los jóvenes con trastornos decurrentes del uso de sustancias psicoactivas, así como de realizar más estudios, sobre todo aquellos en red de atención psicosocial en diferentes regiones del país, para la realización de acciones preventivas articuladas, abarcando los sistemas familiar, educativo, de salud y judicial.
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