La familia en el contexto de la salud mental y los retos que plantean los reingresos psiquiátricos del familiar enfermo
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v11i4.7067Palabras clave:
Hospitalización, Trastornos mentales, Salud de la famíliaResumen
Objetivo: comprender cómo las familias de personas con trastornos mentales perciben las hospitalizaciones frecuentes de su pariente. Método: estudio cualitativo realizado en 2022, con datos referentes a 2019 y basado en el interaccionismo simbólico. Fueron entrevistados familiares de personas con más de dos internaciones en un hospital psiquiátrico del interior de São Paulo. Las entrevistas fueron sometidas a análisis de contenido utilizando el software Iramuteq. Resultados: participaron 18 familiares y 18 pacientes y el análisis temático resultó en seis clases de palabras que describen la convivencia de la familia con la persona con trastorno mental y las frecuentes hospitalizaciones en dos momentos distintos denominados: cotidiano crítico (No adherencia del paciente a la medicación y al tratamiento psicosocial; Comprensión de la no adherencia del paciente a la medicación; Vulnerabilidad en la práctica del cuidado) y cotidiano estable (La familia y el uso de los dispositivos sociales y de salud; La familia y la búsqueda de recursos de hospitalización; La familia: enfermedad mental y otras comorbilidades). Esta convivencia está marcada por la sobrecarga de cuidados, la incredulidad en la mejoría del familiar enfermo y la atención que reciben del sistema sanitario. Conclusión: las familias se enfrentan a diversas dificultades en el cuidado de un familiar con trastorno mental, destacando la adherencia a la medicación y la ambigüedad de sentimientos que regulan las relaciones; por ello, asumen todos los cuidados si se sienten debilitadas por la falta de apoyo de la Red de Atención Psicosocial, de otros servicios de la red intersectorial y de los profesionales sanitarios.
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