Representação da mulher vítima de violência por queimaduras pela mídia digital brasileira

Autores

  • Raquel Pan Departamento Didático-Científico de Enfermagem na Assistência Hospitalar do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG. http://orcid.org/0000-0003-1312-3889
  • Isabella Luiz Resende Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (CGE/UFTM), Uberaba, MG. http://orcid.org/0000-0002-3970-6663
  • Stefano Lúcio Magalhães de Carvalho Pós-graduando em Psicanálise pelo Centro de Formação e Assistência à Saúde (CEFAS), Campinas, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9003-4631
  • Fabiane Cristina Santos de Oliveira Enfermeira de Unidade Básica de Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP. http://orcid.org/0000-0002-3830-5905
  • Bibiane Dias Miranda Parreira Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem em Educação e Saúde Comunitária, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba, MG, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-7369-5745

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v9i2.4685

Palavras-chave:

Violência, Violência contra a Mulher, Violência Doméstica, Queimaduras, Meios de Comunicação de Massa.

Resumo

O estudo teve como objetivo analisar a representação da mulher vítima de violência por queimaduras pela mídia digital brasileira. Trata-se de uma pesquisa documental com análise qualitativa dos dados disponíveis em notícias da mídia digital brasileira, publicadas entre 2018 a 2019, em formato escrito, acerca de mulheres maiores de 18 anos que foram vítimas de violência por queimaduras no Brasil. A ferramenta de busca utilizada foi o Google® a partir de diferentes combinações de descritores. Para interpretação dos dados, foi utilizada a análise temática indutiva. Foram consideradas 53 comunicações pela impressa no tema e período. Três categorias se construíram: “Exposição dos envolvidos”; “Contextualização dos fatos”; e “Responsabilidade da mídia”. Observou-se predominância de discursos de caráter descritivo, com exposição excessiva dos envolvidos. A análise mais cuidadosa de como a mídia brasileira representa a mulher vítima de violência por queimaduras pode contribuir no desenvolvimento e fortalecimento de estratégias de prevenção desse tipo de violência e de promoção da saúde da população feminina.

Biografia do Autor

Raquel Pan, Departamento Didático-Científico de Enfermagem na Assistência Hospitalar do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG.

Possui graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2010), Especialização em Enfermagem em Oncologia pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2011) e doutorado em Programa Interunidade de Doutoramento pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2015). Estágio de Doutoramento Sanduíche na Utrecht University, Utrecht, Holanda (2014). Foi professora adjunta I do Departamento de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, campus Poços de Caldas (2017). Atualmente, é Professora Efetiva Adjunta A do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (CGE/UFTM). Coordenadora Substituta do Departamento Didático-científico de Enfermagem na Assistência Hospitalar (DEAH) do CGE/UFTM. É membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras (desde 2012); membro da Sigma Theta Tau International Honor Society Of Nursing (desde 2008); membro da International Society for Burn Injuries (desde 2014), do Comitê de Enfermagem da International Society for Burn Injuries (2016-2019), do Comitê de Prevenção da International Society of Burn Injuries (2018-2021); membro da Sociedade de Enfermeiros Pediatras (desde 2018). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Pediátrica, atuando principalmente nos seguintes temas: crianças, queimaduras, adolescentes, oncologia, educação, acidentes na infância e pesquisa de abordagem qualitativa (etnografia).

Isabella Luiz Resende, Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (CGE/UFTM), Uberaba, MG.

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

Stefano Lúcio Magalhães de Carvalho, Pós-graduando em Psicanálise pelo Centro de Formação e Assistência à Saúde (CEFAS), Campinas, SP, Brasil.

Economista. Pós-graduando em Psicanálise pelo Centro de Formação e Assistência à Saúde (CEFAS).

Fabiane Cristina Santos de Oliveira, Enfermeira de Unidade Básica de Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP.

Enfermeira. Mestre em Saúde Pública pela EERPUSP. Enfermeria de Unidade Básica de Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

Bibiane Dias Miranda Parreira, Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem em Educação e Saúde Comunitária, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba, MG, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem em Educação e Saúde Comunitária, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

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Publicado

2021-04-21

Como Citar

Pan, R., Resende, I. L., Carvalho, S. L. M. de, Oliveira, F. C. S. de, & Parreira, B. D. M. (2021). Representação da mulher vítima de violência por queimaduras pela mídia digital brasileira. Revista Família, Ciclos De Vida E Saúde No Contexto Social, 9(2), 400–416. https://doi.org/10.18554/refacs.v9i2.4685

Edição

Seção

Artigos originais