Associação entre força, flexibilidade, medidas antropométricas e estimativas de massa muscular em idosas ativas

Resumo

Objetivo: caracterizar idosas fisicamente ativas e correlacionar as variáveis força e flexibilidade muscular com parâmetros antropométricos, Índice de Massa Corporal, Índice Cintura Quadril, Estimativa da Massa Muscular e Índice de Massa Muscular. Método: estudo transversal, de abordagem quantitativa, desenvolvido num programa intitulado “Universidade Aberta à Terceira Idade” de uma instituição de ensino superior pública, em 2016. A força muscular foi avaliada pela Força de Preensão Palmar, flexibilidade pelo teste Sit and Reach e variáveis antropométricas por fita métrica. Das circunferências da panturrilha, coxa e braço foi calculada a Estimativa da Massa Muscular e Índice de Massa Muscular. Os dados sociodemográficos foram avaliados por meio da anamnese. Utilizou-se o teste de Shapiro Wilk e o teste de correlação de Pearson com significância de 5%. Resultados: participaram 25 idosas, com média de idade de 66,6 (±6 anos) anos, usuárias de medicamentos, com Índice de Massa Corporal de 30,77(±5,85).  Verificou-se correlações significativas positivas entre Índice de Massa Corporal e Índice Cintura Quadril (r=0,43, p=0,032); Estimativa da Massa Muscular e Índice de Massa Corporal (r=0,77, p=0,00); Índice de Massa Muscular e Índice de Massa Corporal (r=0,83; p=0,00); Índice de Massa Muscular e Estimativa da Massa Muscular (r=0,92, p=0,00); Força de Preensão Palmar e Estimativa da Massa Muscular (r=0,40, p=0,047). E, uma correlação negativa entre flexibilidade e Índice de Massa Corporal (r=-0,42, p=0,036).  Conclusão: o excesso de peso limita a flexibilidade da pessoa idosa e apesar da massa muscular apresentar associação com a força, outras adaptações fisiológicas influenciaram no grau de força muscular.