Lutos diversos e impactos emocionais na gestação com diagnóstico de mola hidatiforme
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v12i4.7449Palavras-chave:
Doença trofoblástica gestacional, Mola hidatiforme, Psicologia, Estresse psicológico, LutoResumo
Objetivo: conhecer e refletir sobre luto e gestação molar a partir de publicações na área. Método: revisão narrativa a partir da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde em outubro de 2023, utilizando os descritores: doença trofoblástica gestacional, aspectos psicológicos, mola hidatiforme, luto materno, psicanálise, perda precoce da gravidez e aspectos emocionais. Considerou-se artigos, teses e dissertações disponíveis em português ou inglês, na íntegra, publicados nos últimos cinco anos. A análise dos estudos foi feita por meio de leitura crítica, considerando objetivos, métodos e resultados relevantes ao tema, com a criação de núcleo de sentidos. Resultados: o corpus deste artigo incluiu nove estudos que refletiram como o diagnóstico de Mola Hidatiforme impacta as gestantes. Construiu-se três núcleos de sentidos: Luto perinatal versus luto pela gestação molar; Fatores psicológicos e reações emocionais à mola hidatiforme; Mecanismos de enfretamento ao luto e suporte às gestantes com mola hidatiforme. Conclusão: os sintomas mais frequentes associados ao luto vivenciados na perda gestacional da mola hidatiforme, foram os estados ansiosos e depressivos. Os Centros de Referência são apontados para se fornecer o tratamento adequado a esta enfermidade. Dentre os profissionais da saúde, a Psicologia é a categoria que tem o maior potencial de contribuir com o suporte mais qualificado e prevenir os impactos destas perdas.
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