Uso abusivo de alcohol y otras drogas en el contexto penitenciario
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v13i00.8336Palabras clave:
Prisioneros, Consumidores de drogas, AlcoholismoResumen
Objetivo: describir las características sociodemográficas y epidemiológicas de las personas privadas de libertad que hacen un uso abusivo de sustancias. Método: estudio transversal, de tipo encuesta epidemiológica con enfoque cuantitativo, realizado con una población en el contexto penitenciario entre 2019 y 2020. Se utilizó un cuestionario estructurado autorreferido, específico para este grupo. Resultados: participaron en el estudio 168 individuos, predominantemente hombres (80,4%), con edades entre 30 y 39 años (39,9%), nivel de estudios de hasta 8 años (61,3%), sin pareja estable (61,9%), con antecedentes de encarcelamiento previo (77,4%) y con tatuajes (83,9%). La mayoría consumía marihuana (80,9%) y cocaína (62,5%), crack (34,2%), otras drogas no inyectables (9,5%) y drogas inyectables (2,4%). En cuanto al consumo de bebidas alcohólicas, la mayoría refirió un uso abusivo (79,2%), siendo la cerveza la más común (62,5%), seguida del aguardiente de caña (24,4%). El hábito de fumar cigarrillos fue reportado por la mayoría (64,9%). Entre aquellos que consumían alguna bebida alcohólica, la ingesta semanal media fue de 170,5 g (ds = 343,0). Para los que informaron del hábito de fumar, el consumo semanal medio fue de 19,6 cigarrillos/día (ds = 12,9). Conclusión: al tratarse de una población de difícil acceso y todavía poco visible en las investigaciones, los hallazgos contribuyen a desvelar este perfil: hombres, jóvenes, con bajo nivel de estudios y con antecedentes de encarcelamiento previo. La identificación del uso abusivo de alcohol y otras drogas en esta población permite orientar mejor las acciones de salud en el sistema penitenciario.
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