Avaliação da força máxima de preensão palmar de ambos os membros em diferentes categorias do tênis de campo.

Autores

  • Fernando Nazário de Rezende Nazário de Rezende Centro de Pesquisa e Avaliação Física da Universidade Presidente Antônio Carlos/UNIPAC, Uberlândia - MG, Brasil.
  • Rafael De Paula Lana Universidade Atenas / Paracatú - MG, Brasil
  • Hugo Alexandre De Paula Santana Sport Physiology and Sport Performance - East Tennessee State University -
  • Flander Diego de Souza Centro de Pesquisa e Avaliação Física da Universidade Presidente Antônio Carlos/UNIPAC, Uberlândia - MG, Brasil.
  • Alexandre Oliveira Souza Centro de Pesquisa e Avaliação Física da Universidade Presidente Antônio Carlos/UNIPAC, Uberlândia - MG, Brasil.
  • Bruno V. Correia da Silva Centro de Pesquisa e Avaliação Física da Universidade Presidente Antônio Carlos/UNIPAC, Uberlândia - MG, Brasil.

Palavras-chave:

Força, preensão palmar, tênis de campo

Resumo

Um tenista pode, ao longo do tempo, desenvolver desequilíbrios de tamanhos indesejáveis com resultado da hipertrofia muscular induzida pelo esporte. Após poucos anos jogando tênis, o antebraço do lado dominante pode tornar-se maior que o lado não dominante. O objetivo deste estudo foi comparar a progressão da força máxima de preensão palmar entre membro dominante e não dominante de 93 tenistas de cinco diferentes categorias do tênis de campo infanto-juvenil (10 anos - n=8, 12 anos - n=17, 14 anos - n=29, 16 anos - n=29, 18 anos - n=10). Um dinamômetro hidráulico de preensão palmar JAMAR® foi utilizado para mensurar a força de preensão Palmar. Os resultados mostraram maior força do membro dominante em relação ao membro não dominante para todas as categorias analisadas. Podemos concluir que a especificidade do esporte e o tempo de prática influenciam no aumento da força e na assimetria entre membro dominante e não dominante à medida que aumenta a categoria do esporte.

Biografia do Autor

Fernando Nazário de Rezende Nazário de Rezende, Centro de Pesquisa e Avaliação Física da Universidade Presidente Antônio Carlos/UNIPAC, Uberlândia - MG, Brasil.

Fisiologia e Performance Humana

Referências

Kraemer, W.J. , B. C. Nindl, N. A. Ratamess, L. A. Gotshalk, J. S. Volek, S. J. Fleck, R. U. Newton, and K. Häkkinen, (2004), Changes in Muscle Hypertrophy in Women With Periodized Resistance raining. Med. Sci. Sports Exerc. , Vol. 36, NO. 4, PP. 697-708.

Skorodumova, A.P. (1998), Tênis de campo: treinamento de alto nível. Phorte, São Paulo.

Balogum, J. A. et al. (1991), Grip strength: effects of testingposture and elbow position. Arch Phys Med Rehabil, 72: 280-283.

Durward, B. R. et al.(2001), Movimento funcional humano: mensuração e análise. 1. ed., São Paulo, Manole.

Napier, J. (1956), The prehensile movements of human hand. J Bone Joint Surg, 38: 902-913.

Barbanti V. J. (2004), Relevância do conhecimento científico na prática do treinamento físico. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, v.18, p.101-09, ago. N.esp. . 103

Fernandes A, Martins J. C. (2005), Estudo Comparativo da Força de preensão manual entre diferentes modalidades esportivas. Universidade Federal de São Paulo; 2005.

Giarolla, R. A.; Figueira Júnior, A.; Matsudo, V. K. R. (1991), Análise da força da mão dominante em relação à mão não-dominante em escolares de 8 a 18 anos, Revista Brasileira de Ciências e Movimento, 5(1): 31-9.

Crosby, C. A. ; Wehbè, M. A. ; Mawr, B. (1994), Hand Strenght: Normative Valeus. J. Hand Surgery, 19-A: 665-670.

Moreira, D. et. al. (2001), Estudo sobre a realização da preensão palmar com a utilização do dinamômetro: Considerações anatômicas e cinesiológicas. Fisioterapia Brasil - Volume 2 - Número 5 - , 295-300.

Caporrino, F. A et al. N. G. (1998), Estudo populacional da força de preensão palmar com dinamômetro Jamar. Revista Brasileira de Ortopedia, 33(2): 150-4.

Medeiros, R. et.al. (2010), Comparação da força de preensão palmar do membro dominante e não dominante de judocas de diferentes idades.http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 146.

Mathiovetz, V. et. al. (1985), Effect of elbow position on grip and key pinch strength. J Hand Surg.; 10 694-697.

Guyton, A. (1998), Fisiologia Humana. 6. Ed. Guanabara Koogan.

Lima, M. Moura, S. (2008), Estudo força de preensão palmar nas diferentes faixas etárias do desenvolvimento humano. UnB,Brasília.

Downloads

Publicado

2013-05-17

Edição

Seção

Artigos originais