IMPACTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS RESIDENTES NA ZONA RURAL

Autores

  • Mariana Mapelli de Paiva Universidade Estadual de Campinas
  • Flavia Aparecida Dias Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Nayara Paula Fernandes Martins Molina Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Darlene Mara dos Santos Tavares Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v5i1.1397

Resumo

Objetivou descrever as variáveis relacionadas com a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e comparar com os escores de qualidade de vida (QV) entre idosos com e sem HAS da zona rural de Uberaba – MG. Foram constituídos dois grupos: idosos com HAS (353) e sem HAS (353). Utilizaram-se os instrumentos: semiestruturado, World Health Organization Quality of Life – BREF (WHOQOL-BREF), World Health Organization Quality of Life Assessment for Older Persons (WHOQOL-OLD). Realizou análise descritiva e teste t-Student (p<0,05). A maioria dos idosos foi diagnosticada há menos de 10 anos, por meio de exame médico de rotina, aferiam a pressão arterial, usavam medicamento e consumiam pouco sal. Os idosos com HAS apresentaram menor escore de QV em relação aos sem HAS. São necessárias medidas que minimize os impactos que a HAS causa na QV.

Biografia do Autor

Mariana Mapelli de Paiva, Universidade Estadual de Campinas

Enfermeira. Mestre em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva.

Flavia Aparecida Dias, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfermeira. Mestre em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Atenção à Saúde.

Nayara Paula Fernandes Martins Molina, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfermeira. Mestre em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Atenção à Saúde.

Darlene Mara dos Santos Tavares, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfermeira. Doutor em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem em Educação e Saúde Comunitária do Curso de Graduação em Enfermagem. Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

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Publicado

2016-08-02

Edição

Seção

Artigos Originais