AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE FÍSICA SOBRE O USO DAS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM

Autores

  • Alessandro Batista Araújo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais Instituto de Física Universidade Federal de Mato Grosso
  • Frederico Ayres Oliveira Neto Universidade Federal de Mato Grosso Campus Universitário de Várzea Grande Instituto de Engenharias

DOI:

https://doi.org/10.18554/i&fd.v2i1.1077

Resumo

Esse trabalho busca compreender como a prática experimental se relaciona com o cotidiano em diversas comunidades escolares em relação à construção de saberes e conceitos da linguagem científica, principalmente da Física, a partir das respostas de professores de Física do ensino médio a um questionário. A investigação foi fundamentada nas respostas sobre quais são os momentos em que os educadores utilizam determinados experimentos e os motivos pelos quais eles optam em realiza-los. Com isso, pretende-se estabelecer a relação entre a prática experimental e o universo escolar e quais as concepções desses educadores sobre como esse processo interfere na construção do conhecimento no ensino de ciências, em especial em Física. A partir do diálogo sobre as diferentes possibilidades de entender as relações entre a teoria e o experimento, propomos, baseados nas ideias de Thomas Kuhn (1998), uma reflexão sobre como são escolhidos os critérios para a realização das práticas experimentais, os padrões utilizados e a novas formas de abordagem dos fenômenos como instrumento de ensino. Tais ideias permitem analisar se e como o método científico tradicional influencia os educadores nas decisões sobre a prática experimental e a consequente observação dos fenômenos, associados aos desafios provenientes da aceitação ou refutação de novos conhecimentos ou de novos conceitos que, de certa forma, estão relacionados à quebra de paradigma de Kuhn.

Biografia do Autor

Alessandro Batista Araújo, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais Instituto de Física Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em FÍSICA LICENCIATURA pela Universidade de Brasília (2006). Atualmente é professor formador - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO e professor de ensino superior da Faculdade Anhanguera - Rondonópolis - MT. Tem experiência na área de Física, Especialização em Educação e é aluno do curso de Mestrado em Ensino de Física do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT.

Frederico Ayres Oliveira Neto, Universidade Federal de Mato Grosso Campus Universitário de Várzea Grande Instituto de Engenharias

Possuo graduação em Física - Bacharelado Hab. Pesquisa Básica pela Universidade de São Paulo (1998), mestrado em Física pela Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em Física pela Universidade de São Paulo (2005). Atualmente sou professor adjunto IV da Universidade Federal de Mato Grosso. Tenho experiência na área de Física, com ênfase em Física do Estado Sólido, atuando principalmente nos seguintes temas: defeitos, simulação computacional, primeiros princípios, semi-empírico, semicondutores e cristais iônicos. Na área de Ensino, colaborei com a elaboração do projeto pedagógico do curso de Licenciatura Plena em Física, o qual está em tramitação interna para implantação. Também atuei no curso Terceiro Grau Indígena pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), entre 2005 e 2007, e no curso de Licenciatura em Ciências Naturais com habilitação em Física e Química, modalidade presencial modular, entre os anos de 2006 e 2009, e desde 2011 atuo no curso de Licenciatura em Física - Segunda Licenciatura, modular, pelo PARFOR/CAPES/MEC.

Downloads

Publicado

2016-01-22