ESTADO DA ARTE NA PESQUISA SOBRE SEMENTES DE ESPÉCIES NATIVAS DA FLORA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.18554/acbiobras.v4i1.8735Palavras-chave:
biodiversidade vegetal, ecologia vegetal, propagação vegetal, propágulosResumo
Pesquisas sobre sementes nativas no Brasil representam uma lacuna no conhecimento. De todos os artigos publicados na Revista Brasileira de Sementes entre 2002 e 2012 e no Journal of Seed Science, que substituiu o periódico anterior, até o primeiro semestre de 2020 apenas 208 são estudos com sementes de espécies nativas. Cerca de 34% da produção científica nacional, na área de sementes, são de estudos com espécies da flora brasileira, o que indica esforço no estudo das sementes da flora nativa. Porém, são desproporcionalmente maiores as demandas de conhecimento sobre a maioria das espécies que compõem a diversidade de plantas do Brasil. Esse trabalho traz uma síntese das pesquisas publicadas sobre sementes de espécies nativas brasileiras do ano 2002 até o primeiro semestre de 2020.
Referências
(1) JORDANO, PM; GALETTI, MA; PIZO, WR. 2006. Ligando Frugivoria e Dispersão de sementes à biologia da conservação. p. 41 1-436, In: Duarte, C.F., Bergallo, H.G., Dos Santos, M.A., V, A.E. (eds.). Biologia da conservação: essências. Editorial Rima, São Paulo, Brasil.
(2) PENNA-FIRME, R; DE OLIVEIRA, RR.2017. Indicadores de funcionalidade ecossistêmica: integrando os processos de produção e decomposição de serrapilheira. Revista Botânica do Instituto Anchietano de Pesquisas. 70 (1): 209- 220.
(3) FERNANDES, GW, BAHIA, TDO, ALMEIDA, HA, CONCEIÇÃO, AA, LOUREIRO, CG, LUZ, GR, VIANA, PL. 2020. Floristic and functional identity of rupestrian grasslands as a subsidy for environmental restoration and policy. Ecological Complexity, 43, 100833. https://doi.org/10.1016/j.ecocom.2020.100833
(4) BENCKE, CS; & MORELLATO, LPC. 2002. Comparação de dois métodos de avaliação da fenologia de plantas, sua interpretação e representação. Brazilian Journal of Botany, 25(3), 269-275.
(5) NEVES, FF; MORELLATO, LP. C.2004. Métodos de amostragem e avaliação utilizados em estudos fenológicos de florestas tropicais. Acta Botânica Brasílica, 18(1), 99-108.
(6) CHUINE, I; RÉGNIÈRE, J. 2017.Process-based models of phenology for plants and animals. Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics, 48, 159-182. https://doi.org/10.1146/annurev-ecolsys-110316-022706. Acta Biologica Brasiliensia, v. 4, n. 1 (2021) ISSN online 2596-0016 22
(7) HEWITT, GM. 2004. Genetic consequences of climatic oscillations in the Quaternary. Philosophical Transactions of the Royal Society of London. Series B: Biological Sciences, 359(1442), 183-195. https://doi.org/10.1098/rstb.2003.1388
(8) SOUZA, PA; VENTURIN, N; GRIFFITH, JJ; MARTINS, SV. 2006. Avaliação do banco de sementes contido na serapilheira de um fragmento florestal visando recuperação de áreas degradadas. Cerne, 12(1), 56-67.
(9) NASCIMENTO, NA; CARVALHO, JOP; LEÃO, NVM. 2002. Distribuição espacial de espécies arbóreas relacionada ao manejo de florestas naturais. Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences, (37), 175-194.
(10) LIMA, RA. 2005. Estrutura e regeneração de clareiras em Florestas Pluviais Tropicais. Brazilian Journal of Botany, 28(4), 651-670.
(11) ARAUJO, MM; LONGHI, SJ; BARROS, PD; BRENA, DA. 2004. Caracterização da chuva de sementes, banco de sementes do solo e banco de plântulas em Floresta Estacional Decidual ripária Cachoeira do Sul, RS, Brasil. Scientia Forestalis, 66(1), 128-141.
(12) Gonçalves, TS. 2020. A História paleoambiental da vegetação brasileira e seus apontamentos sobre a fitogeografia atual do Brasil. Humboldt-Revista de Geografia Física e Meio Ambiente, 1(1):25.
(13) PENHALBER, EDF; VANI, WM. 1997. Floração e chuva de sementes em mata secundária em São Paulo, SP. Brazilian Journal of Botany, 20(2), 205-220.
(14) DEMINICIS, BB; VIEIRA, HD; ARAÚJO, SAC; JARDIM, JG; PÁDUA, FT; NETO, AC. 2009. Dispersão natural de sementes: importância, classificação e sua dinâmica nas pastagens tropicais. Archivos de Zootecnia, 58(224), 35-58. https://doi.org/10.21071/az.v58i224.5073
(15) GRESSLER, E; PIZO, MA; MORELLATO, LPC. 2006. Polinização e dispersão de sementes em Myrtaceae do Brasil. Brazilian Journal of Botany, 29(4), 509-530.
(16) LARANJEIRA, M. 2012. Estrutura espacial e processos ecológicos: o estudo da fragmentação dos habitats. Revista de Geografia e Ordenamento do Território, 1(1), 59.
(17) PEIXOTO, AL; AMORIM, MP. 2003. Coleções botânicas: documentação da biodiversidade brasileira. Ciência e Cultura, 55(3), 21-24. Acta Biologica Brasiliensia, v. 4, n. 1 (2021) ISSN online 2596-0016 23
(18) GONÇALVES, ET. 2011. Padrões de diferenciação florística no extremo sul da Mata Atlântica: influências ambientais e histórica. Dissertação de mestrado do programa de pós-graduação em Biologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. 48p.
(19) RIBEIRO, J; PERES, M; SANTOS, DDS; SAMPAIO, A; OGATA, R. SOUZA, R; NEHME, L. 2020. Época de coleta de frutos e sementes nativos para recomposição ambiental no bioma Cerrado. Embrapa Cerrados-Documentos (INFOTECA-E). Disponível: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1102532 Acesso em: 21 mai. 2020.
(20) MELO JÚNIOR, JCF; MAGALHÃES, WLE. 2015. Antracologia de fogueiras paleoíndias do Brasil central: considerações tecnológicas e paleoetnobotânicas sobre o uso de recursos florestais no abrigo rupestre Lapa do Santo, Minas Gerais, Brasil. Antípoda. Revista de Antropología y Arqueología, 22.
(21) Pinto, AC; Andrade, JBD. 1999. Fator de impacto de revistas científicas: qual o significado deste parâmetro? Química nova, 22(3), 448-453.
(22) Zaidan, LB; Carreira, RC. 2008. Seed germination in Cerrado species. Brazilian Journal of Plant Physiology, 20(3), 167-181. https://doi.org/10.1590/S1677-04202008000300002
(23) Mendes-Rodrigues, C; Oliveira, PE; Ranal, MA. 2011. Seed germination and seedling growth of two Pseudobombax species (Malvaceae) with contrasting habitats from Brazilian Cerrado. Revista de Biologia Tropical, 59(4), 1915-1925.
(24) Fichino, BS; Dombroski, JR; Pivello, VR; Fidelis, A. 2016. Does fire trigger seed germination in the Neotropical Savannas? Experimental tests with six Cerrado species. Biotropica, 48(2), 181-187. https://doi.org/10.1111/btp.12276
(25) MAIA, FC; MEDEIROS, RBD; PILLAR, VDP; FOCHT, T. 2004. Soil seed bank variation patterns according to environmental factors in a natural grassland. Revista Brasileira de Sementes, 26(2), 126-137.
(26) GONÇALVES, ET. 2011. Padrões de diferenciação florística no extremo sul da Mata Atlântica: influências ambientais e histórica. Dissertação de mestrado do programa de pós-graduação em Biologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. 48p.
(27) MOURA, CCD. 2017. Propagação da Richeria grandis Vahl. (Phyllanthaceae). Dissertação de mestrado do programa de pós-graduação em Ciência Florestal da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 95p. Acta Biologica Brasiliensia, v. 4, n. 1 (2021) ISSN online 2596-0016 24
28) NASCIMENTO, NA; CARVALHO, JOP; LEÃO, NVM. 2002. Distribuição espacial de espécies arbóreas relacionada ao manejo de florestas naturais. Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences, (37), 175-194.
(29) FERNANDES, GW, BAHIA, TDO, ALMEIDA, HA, CONCEIÇÃO, AA, LOUREIRO, CG, LUZ, GR, VIANA, PL. 2020. Floristic and functional identity of rupestrian grasslands as a subsidy for environmental restoration and policy. Ecological Complexity, 43, 100833. https://doi.org/10.1016/j.ecocom.2020.100833
(30) WIELEWICKI, AP; LEONHARDT, C; SCHLINDWEIN, G; MEDEIROS, ACDS. 2006. Proposta de padrões de germinação e teor de água para sementes de algumas espécies florestais presentes na região sul do Brasil. Revista Brasileira de Sementes, 28(3), 191-197.
(31) SOUZA, DT. 2009. Composição florística e estrutura dos capões de altitude no parque estadual do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Dissertação de mestrado do programa de pós-graduação em Biologia Vegetal da Universidade Federal de Minas Gerais. 86p.
