AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE ESPECIARIAS COMERCIALIZADAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.18554/acbiobras.v2i2.8676Palavras-chave:
fiscalização de alimentos, legislação, qualidade de alimentosResumo
As especiarias têm sido usadas no preparo de alimentos há milhares de anos, conferindo-lhes sabor e aroma diferenciados, além disso, apresentam propriedades biológicas, como atividade antioxidante. Estas características tornam as especiarias cada vez mais interessantes ao consumidor. Em relação à qualidade física, sanitária e nutricional do produto é fundamental que sejam realizadas pesquisas de matérias estranhas, ou seja, substâncias que não pertencem ao alimento e que podem estar presentes, em consequência de práticas inadequadas durante a fase de produção, armazenamento ou distribuição. Este estudo teve como objetivo analisar os dados dos laudos laboratoriais obtidos pelo Instituto Octávio Magalhães da Fundação Ezequiel Dias IOM/FUNED de 62 amostras de canela do Ceilão, orégano e pimenta-do-reino que foram coletadas no âmbito do Programa Estadual de Monitoramento da Qualidade de Alimentos de Minas Gerais (PROGVISA). Foram avaliados resultados de ensaios microbiológicos, de elementos histológicos e de matéria estranha macroscópica e microscópica. Pôde-se concluir que 60% das amostras se apresentaram fora dos padrões higiênico-sanitários estabelecidos pela legislação vigente, indicando falhas das Boas Práticas de Fabricação desses condimentos. Portanto, a adoção de ferramentas de controle de qualidade efetiva e com ação preventiva se torna primordial para que os condimentos ofertados aos consumidores se enquadrem nos padrões higiênico-sanitários.
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