Atividades físicas praticadas no lazer por universitários: prevalências e fatores associados
DOI:
https://doi.org/10.17648/aces.v6n2.2701Palabras clave:
atividades de lazer, educação física, estudantesResumen
Objetivo: descrever as proporções dos tipos de atividades físicas (AF) no lazer e estimar os fatores associados a pratica das mais prevalentes. Método: Estudo transversal com universitários de Educação Física, realizado em 2014. A variável dependente foi o tipo principal de AF praticada no lazer e as independentes foram demográficas, hábitos alimentares, de vínculo com a universidade, índice de massa corporal e barreiras para a prática. Foi utilizada as Razões de Prevalências, por meio da regressão de Poisson, como medida de associação, para um nível de significância de 5%. Resultados: Participaram 111 universitários, com idade média de 24,7 anos. As AF mais praticadas foram os esportes coletivos e ginástica/musculação. As mulheres apresentaram menores prevalências de prática de esportes coletivos, universitários de 22 anos ou mais e com o consumo irregular de frutas?sucos apresentaram menores prevalências de prática ginástica/musculação, e aqueles com consumo irregular de verduras?saladas, maiores prevalências de prática de ginástica/musculação. Conclusão: As AF mais praticadas foram os esportes coletivos e a ginástica/musculação. As mulheres foram associadas inversamente a prática de esportes coletivos, universitários mais velhos e com o consumo irregular de frutas/sucos menos associados com a prática de ginástica/musculação, e estudantes com consumo de verduras/saladas irregular associados positivamente a essas modalidades.
Citas
World Health Organization - WHO. Global recommendations on physical activity for health. Library Cataloguing-in-Publication Data. 2010. http://www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_recommendations/en/
Kujala UM, Kaprio J, Sarna S, Koskenvuo M. Relationship of leisure-time physical activity and mortality: the Finnish twin cohort. JAMA. 1998;279(6):440-44.
Autenrieth CS, Baumert J, Baumeister SE, Fischer B, Peters A, Döring A, Thorand B. Association between domains of physical activity and all cause, cardiovascular and cancer mortality. Eur J Epidemiol 2011;26(2):91-99.
Gomes VB, Siqueira KS, Sichieri R. Atividade física em uma amostra probabilística da população do Município do Rio de Janeiro. Cad Saude Publica 2001;17(4):969-76.
Santos SFS, Freitas Junior IF, Alvarenga AM, Fonseca AS, Virtuoso Junior, Sousa TF. Prevalence and factors associated with leisure-time physical activity: survey repeated in university students. Rev. Bras. Cineantropom. Hum. 2016;18(5):557-90.
Franco DC, Sousa TF. Inatividade Física no lazer em estudantes de Educação Física, Bahia. Rev. Aten. Saúde 2017;15(53):76-80.
Sousa TF. Atividades Físicas praticadas no lazer por universitários de uma instituição pública do Nordeste do Brasil. Rev Bras Ativ Fis e Saúde 2012;17(2):125-131.
Sousa TF, Santos SFS, Pie ACS, Rossato LC. Associação entre indicadores de prática de atividades físicas na adolescência com o nível atual de prática de atividades físicas no lazer em acadêmicos de um curso de Educação Física no Nordeste do Brasil. Pensar Prát. 2009;12(3):1-12.
World Health Organization. World Health Report 2002: Reducing risks, promoting healthy life. Geneva, 2002. http://www.who.int/whr/2002/en/
World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic: Report of a WHO consulation of obesity. Geneva, 1997. http://apps.who.int/iris/handle/10665/42330.
Sousa TF, Fonseca SA. Validade de constructo do módulo do questionário ISAQ-A para mensurar barreiras para a prática de atividades físicas no lazer de universitários. Rev Bras Ativ Fís Saúde 2017;22(3):233-41.
Del Duca GF, Nahas MV, Hallal PC, Peres KG. Atividades físicas no lazer entre adultos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil: estudo populacional sobre as características das práticas e de seus praticantes. Ciência & Saúde Coletiva 2014;19(11):4595-604.
Bichescu A. Leisure Time Sport Activities of the Students at Resita University. Procedia - Social and Behavioral Sciences 2014;117(2):735-40.
Azevedo Junior MR, Araújo CLP, Pereira FM. Atividades físicas e esportivas na adolescência: mudanças de preferências ao longo das últimas décadas. Rev. bras. Educ. Fís. Esp. 2006;20(1):51-58.
Zamai CA, Bavoso D, Rodrigues A.A, Barbosa J.A.S. Motivos de adesão, manutenção e resultados alcançados através da prática de atividades físicas em academias. RESMA 2016;3(2):13-22.
Dumith SC, Domingues MR, Gigante DP. Epidemiologia das atividades físicas praticadas no tempo de lazer por adultos do Sul do Brasil. Rev Bras Epidemiol 2009;12(4):646-58.
Silva SM, Knuth AG, Del Duca GF, Camargo MBJ, Cruz SH, Castagno V, Menezes AMB, Hallal P.C. Prevalência e fatores associados à prática de esportes individuais e coletivos em adolescentes pertencentes a uma coorte de nascimentos. Rev. bras. Educ. Fís. Esporte 2009;23(3):263-74.
Zanchetta LM, Barros MB, Cesar CL, Carandina L, Goldbaum M, Alves MC. Inatividade física e fatores associados em adultos, São Paulo, Brasil. Rev Bras Epidemiol 2010; 13(3):387-99.
Salles-Costa R, Heilborn ML, Werneck GL, Faerstein E, Lopes CS. Gênero e prática de atividade física de lazer. Cad Saude Publica 2003;19(2):325-33.
Paes SR. conhecimento nutricional dos praticantes de musculação da secretaria de estado de esporte do distrito federal. Rev. Bras. de Nutri. Esport. 2012;6(32):105-11.
Baechle, TR, Groves, BR. Fundamentos do treino de força e do condicionamento. 3ª edição. Rio de Janeiro. Manole; 2009.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Deverá ser encaminhado, no momento da submissão, em documentos suplementares, as declarações de transferência de direitos autorais, responsabilidade e conflito de interesse. As declarações deverão ser elaboradas em documento único, conforme modelo disponibilizado aqui, e assinada pelo autor principal do manuscrito representando cada um dos autores.