Análise do sucesso em gerenciamento de projetos de tecnologia da informação a partir da abordagem de capacidades dinâmicas
DOI:
https://doi.org/10.18554/rbcti.v2i2.989Palabras clave:
Gerenciamento de Projetos, Sucesso em Projetos, Capacidades Dinâmicas,Resumen
A Tecnologia da Informação (TI), até recentemente, era vista apenas como um recurso operacional de suporte às atividades de negócio das organizações. Entretanto, devido ao aumento da competição, causada principalmente pela globalização, a TI tornou-se um fator estratégico à alta gestão, pois permite o processamento de grande quantidade de informação, num pequeno período de tempo. Assim, adquiriu um status diferenciado, como ferramenta de apoio ao planejamento estratégica da empresa. Diversos estudos sugerem que as empresas tornam-se mais competitivas conforme o maior grau de alinhamento entre suas estratégicas de negócio e TI. O tema principal do artigo compreende o sucesso em projetos de Tecnologia da Informação como resultado de um processo onde as competências constituem sua força motriz, além do papel desempenhado pelas capacidades dinâmicas, como sendo adequado à compreensão da competitividade em mercados dinâmicos. Para tanto, aplica-se o referencial teórico de gerenciamento de projetos clássico e a literatura relacionada às capacidades dinâmicas. Foram elaboradas proposições de estudo, que fundamentaram o desenvolvimento da pesquisa de campo, realizada numa empresa desenvolvedora de projetos de TI. A metodologia utilizada no estudo previu o desenvolvimento do método de estudo de caso.
Citas
Alves, F.C., & Bomtempo, J.V. (2007). Como distinguir firmas inovadoras e não-inovadoras? Uma abordagem a partir da noção de competências para inovar. In: Encontro Nacional de Economia, XXXV, Recife. Anais. Recife, ANPEC, 2007.
Aragão, L.A., & Oliveira, O.V. (2007). Visão baseada em recursos e capacidades dinâmicas no contexto brasileiro: A Produção e Evolução Acadêmica em 10 anos de Contribuição. In: Encontro da ANPAD, XXXI, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2007.
Atkinson, Roger. (1999). Project management: cost, time and quality, two best guesses and a phenomenon, its time to accept other success criteria. International Journal of Project Management, [S.l]: 17(6), 337-342.
Atkinson, A. A., Waterhouse, J. H., & Wells, R. B. (1997). A Stakeholder Approach to Strategic Performance Measurement. Sloan Management Review, [S.l]: 38 (3), 25-37.
Cleland, D.I., & Kerzner, H. (1985). A project management dictionary of terms. New York: Van Nostrand Reinhold.
Cooke-Davies, Terry. (2002). The ‘‘real’’ success factors on projects. International Journal of Project Management, [S.l]: 20, 185-190.
Defillipi, R. (2001). Introduction: Project-Based Learning, reflective practices and learning outcomes. Management Learning, [S.l]: 32 (1), 5-10.
Eisenhardt, K. M., & Martin, J.A. (2000). Dynamics capabilities: What are they? Strategic
Management Journal, [S.l]: 21, 1105-1121.
Hillam, C.E. & Edwards, H.M. (2001). A case study approach to evaluation of information technology/information systems (IT/IS) investment evaluation processes within SMEs. The Electronic Journal of Information Systems Evaluation, [S.l]: 4 (2).
Keegan, A., & Turner, R.J. (2001). Quantity versus Quality in Project-Based Learning Practices. Management Learning, [S.l]: 32 (1), 77-98.
Kerzner, H. (2006). Project Management: A Systems Approach to Planning, Scheduling, and Controlling. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, Inc.
Lyytinen, K., & Hirschheim, R. (1987). Information Systems Failures: a Survey and Classification of Empirical Literature. Oxford Surveys in Information Technology, [S.l]: 4, 257-309.
Martins, Gilberto de Andrade, & Theóphilo, Carlos Renato. (2009). Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. 2a. Ed., São Paulo, Atlas, 2009.
Middleton, C.J. (1967). How to set up a project organization. Harvard Business Review, p. 73-82, Massachusetts.
Ottoboni, C., & Sugano, J. Y. (2009). Compreendendo a capacidade para inovar em empresas de base tecnológica (EBTs) a partir da abordagem capacidades dinâmicas. XXXIII Enanpad, RJ.
Penrose, E. T. (1959). The theory of the growth of the firm. New York: Willey, 1959.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE - PMI. (2008). A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide) Fourth Edition. Pennsylvania: Project Management Institute, Inc.
Reis, A., & Santin, M.F.C. (2007). A teoria da renda da terra ricardiana: um marco unificador entre as economias da poluição e dos recursos naturais. PERSPECTIVA ECONÔMICA, [S.l]: 3 (2), 65 – 82. Disponível em: <http://www.perspectivaeconomica.unisinos.br/pdfs/70.pdf >. Acesso em: 22/05/2013.
Ricardo, D. (1982). Princípios de economia política e tributação. São Paulo: Abril Cultural.
Ruuska, I., & Brady, T. (2011). Implementing the replication strategy in uncertain and complex investment projects, International Journal of Project Management, [S.l]: 29, 422-431.
Schumpeter, J.A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e ciclo econômico. Tradução de Maria Sílvia Possas. 2ª. edição. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 168p. Título original: The Theory of Economic Development.
Selznick, Philip (1957). Leadership in Administration: a Sociological Interpretation. Evanston, IL: Row, Peterson.
Standing, C. et al. (2006). The attribution of success and failure in IT projects, Industrial Management & Data Systems, 106 (8), 1148-1165.
Teece, D.J. (2004). Profiting from Technological Innovation: Implications for Integration, Collaboration, Licensing, and Public Policy. In: BURGELMAN, R.A.; CHRISTENSEN, C.M.; WHEELWRIGHT, S.C. Strategic management of technology and innovation. 4th edition. New York: McGraw Hill, 2004, 1208p.
Teece, D., Pisano, G., & Shuen A. (1997). Dynamic Capabilities and Strategic Management. Strategic Management Journal, [S.l]: 18 (7).
Turner, J.R., & Müller, R. (2003). On the nature of the project as a temporary organization. International Journal of Project Management, [S.l]: 21, 1-8.
Vasconcelos, F., & Cyrino, A. (2000). Vantagem Competitiva: os modelos teóricos atuais e a convergência entre estratégia e teoria organizacional. SP, RAE/FGV.
Winter, S.G. (2002). Understanding dynamic capabilities. Disponível em:
<http://bus8020kelly.alliant.wikispaces.net/file/view/Understanding+Dynamic+Capabilities.p
df > Acesso em: 07/02/09.
Yin, Robert. K. (2010). Estudo de Caso - Planejamento e Métodos. 4 ed. Porto Alegre: Bookman.