A promoção da saúde de crianças e adolescentes em acolhimento institucional: desafios e perspectivas
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v8i0.5020Palavras-chave:
Promoção da saúde, Defesa da criança e do adolescente, Criança institucionalizada, Serviço social.Resumo
Esta é uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório realizada em 2018 numa cidade do Triangulo Mineiro, com o objetivo de analisar as ações de promoção da saúde destinadas a crianças e adolescentes em acolhimento institucional. A coleta de dados em campo se deu por entrevistas gravadas, com posterior análise de conteúdo temática e categorização. Participaram seis profissionais de cinco instituições de acolhimento para crianças e adolescentes. Quatro categorias emergiram: As instituições e as profissionais; As condições de saúde das crianças e adolescentes e as respostas oferecidas pelas instituições; As ações de promoção da saúde e O acesso à rede de serviços de saúde. Os resultados apontam a preocupação das instituições com os cuidados de saúde aos acolhidos, que se expressa em ações como consultas médicas, exames e vacinação. Considera-se a necessidade de novas alternativas de promoção da saúde dessas crianças e adolescentes afastados do convívio familiar.
Referências
Presidência da República (Brasil). Lei Nº. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências [Internet]. Brasília, DF: Presidência da República; 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.
Rodrigues PDE. A provisoriedade do abrigo e a produção de afetos: estudo sobre o assujeitamento/resistência em adolescentes inseridos em unidades de acolhimento. Curitiba: Appris; 2015.
Buss PM. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciênc Saúde Colet. [Internet]. 2000 [citado em 10 fev 2017]; 5(1):163-77. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232000000100014
World Health Organization. Ottawa Charter for Health Promotion [Internet]. Ottawa: WHO; 1986 [citado em 2 abr 2017]. Disponível em: http://www.who.int/healthpromotion/conferences/previous/ottawa/en/
Carvalho FFBl, Cohen SC, Akerman M. Refletindo sobre o instituído na promoção da saúde para problematizar 'dogmas'. Saúde Debate [Internet]. 2017 [citado em 08 abr 2020]; 41(Esp):265-76. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042017s320
Minayo MCS, organizadora. Pesquisa social: teoria, método e criatividade, Petrópolis: Vozes; 2016. (Manuais acadêmicos).
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11ed. São Paulo: Hucitec; 2008.
Paiva IL, Moreira TAS, Lima AM. Acolhimento institucional: famílias de origem e a reinstitucionalização. Rev Direito Práx. [Internet]. 2019 [citado em 10 abr 2019]; 10(2):1405-29. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rdp/v10n2/2179-8966-rdp-10-2-1405.pdf
Cavalcante LIC, Magalhães CMC, Pontes, FAR. Processos de saúde e doença entre crianças institucionalizadas: uma visão ecológica. Ciênc Saúde Colet. [Internet]. 2009 [citado em 30 jan 2017]; 14(2):615-25. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000200030
Moura JCM. Saúde mental em crianças e jovens em acolhimento residêncial. dissertação. Lisboa, Portugal: Instituto Superior de Lisboa; 2016. 97 p.
Morais NA, Morais CA, Reis S, Koller SH. Promoção de saúde e adolescência: um exemplo de intervenção com adolescentes em situação de rua. Psicol Soc. [Internet]. 2010 [citado em 28 jan 2016]; 22(3):507-18. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v22n3/v22n3a11.pdf
Ministério da Saúde (Br). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.