Nomofobia e suas repercussões nas ocupações dos estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v12i1.7238Palavras-chave:
Nomofobia, Ocupação, Estudantes UniversitáriosResumo
Objetivo: O presente estudo pretende investigar a existência da nomofobia entre os estudantes universitários, que definem o uso do celular como uma de suas ocupações principais, como eles reagem ao serem separados do telefone celular e quais são as repercussões ocupacionais. Método: Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, de abordagem descritiva. Participaram da pesquisa 68 estudantes. Os dados foram coletados através da aplicação de protocolos de pesquisa, após uma experiência de ficar sem os smartphones durante o período de um turno inteiro de aula. A análise destes dados ocorreu através da análise de conteúdo e a criação de um banco de dados, realizando um balanço estatístico e uma análise descritiva de cada variável categórica. Resultados: Participaram da pesquisa 68 estudantes universitários, com idade média de 22 anos. Nos dados referentes aos escores obtidos no No Mobile Phone Questionnaire-BR, todos os participantes pontuaram acima de 20 pontos, ou seja, apresentam algum grau de Nomofobia. Em relação aos dados qualitativos, os resultados aparecem em 3 categorias temáticas: Reações frente ao afastamento das ocupações relacionadas ao Smartphone; As ocupações, o esquecimento e a busca pelo aparelho; e a Tranquilidade por estar envolvido em outra atividade. Conclusão: A pesquisa aponta que o uso irrestrito e desenfreado dos smartphones podem acarretar prejuízos na realização de outras ocupações como nas atividades acadêmicas, no lazer, na participação social e no descanso e sono destes estudantes, podendo evoluir para quadros que comprometem a saúde e bem-estar como é o caso da nomofobia.
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