Ser miembro de la familia de una persona privada de libertad: repercusiones en la experiencia de madres y parejas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v8i3.4028

Palabras clave:

Prisioneros, Familia, Mujeres, Prisiones.

Resumen

Este estudio tiene como objetivo analizar las repercusiones inmateriales y materiales de la privación de libertad de un familiar para las madres y las parejas. Se trata de una investigación cualitativa y exploratoria, realizada con madres y parejas de personas privadas de libertad en una Penitenciaria Estatal Masculina en el Estado de Mato Grosso en 2018. Para reunir los datos se utilizaron las técnicas del grupo focal y de la entrevista comprensiva, que se complementan entre sí, utilizando guiones temáticos y flexibles, adoptando análisis temáticos no tradicionales para el tratamiento de los datos. Se construyeron dos categorías: Repercusiones inmateriales del encarcelamiento de un familiar: continuidades y discontinuidades en la identidad femenina y efectos sociomorales; y, Las repercusiones materiales del encarcelamiento de un familiar. Se observaron las siguientes repercusiones: construcción de la identidad social de la mujer (persistencia, azoramiento, humillación, sacrificios), sociomoral (vergüenza, estigmatización, exclusión social) y material (aumento de los gastos domésticos, dificultad de acceso al Auxilio Reclusión). El encarcelamiento va más allá y afecta a los familiares, tensando los valores, normas, deberes y obligaciones sociales, morales y financieras.

Biografía del autor/a

Maria das Graças de Mendonça Silva Calicchio, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutoranda em Saúde Coletiva da UFMT-Instituto de Saúde Coletiva. Professora do Curso de Enfermagem da UFMT, Campus de Sinop. 

Reni Aparecida Barsaglini, Universidade Federal de Mato Grosso

Pedagoga Sanitarista. Pós Doutora em Ciencias Sociais e Humanas em Saúde. Professora do Instituto de Saúde Coletiva, Campus de Cuiabá

Citas

Ministério da Justiça e Segurança Pública (Brasil). Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Brasília, DF: Ministério da Justiça e Segurança Pública; 2019.

Pimenta VM. Por trás das grades: o encarceramento em massa no Brasil. 1ed. Rio de Janeiro: Revan; 2018. 216p.

Spagna LMN. Mulher de bandido: a construção de uma identidade virtual. Rev Estud Direito Univ Brasília. 2008; 7:203-28.

Wacquant L. As prisões da miséria. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Zahar; 2011. 119p.

Minayo MCS, Constantino P. Deserdados sociais: condições de vida e saúde dos presos do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2015. 252p.

Godoi R. Fluxo em cadeias: as prisões de São Paulo na virada dos tempos [tese]. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo; 2015. 246p.

Pereira EL. Famílias de mulheres presas: promoção da saúde e acesso às políticas sociais no Distrito Federal. Ciênc Saúde Coletiva [Internet]. 2016 [citado em 12 maio 2019]; 21(7):66-74. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n7/1413-8123-csc-21-07-2123.pdf DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015217.16792015

Cabral Y, Medeiros, BA. A família do preso: efeitos da punição sobre a unidade familiar. Rev Transgr Ciênc Crim Debate [Internet]. 2014 [citado em 23 fev 2019]; 2(1):50-71. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/transgressoes/arti-cle/view/6652

Barsaglini R. Repercussões dos adoecimentos crônicos nos estudos de experiência: tipos, momentos e mediadores. Oficina CES [Internet]. 2019 [citado em 12 nov 2018]; 452:1-30. Disponível em: https://ces.uc.pt/pt/publicacoes/outras-publicacoes-e-colecoes/oficina-do-ces/numeros/oficina-452

Raynaut C. Interfaces entre a antropologia e a saúde: em busca de novas abordagens conceituais. Rev Gaúcha de Enferm. [Internet]. 2006 [citado em 27 jun 2019]; 27(2):149-65. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/459

Hall AS. identidade cultural na pós-modernidade. 11ed. Rio de Janeiro: Lamparina; 2006. 102p.

Sarti CA. A família como ordem simbólica. Psicol USP [Internet]. 2004 [citado em 05 maio 2019]; 15(3):11-28. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pusp/v15n3/24603.pdf DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S010365642004000200002

Lima JSF. Mulher fiel: as famílias das mulheres dos presos relacionados ao primeiro comando da capital [dissertação]. São Carlos, SP: Universidade Federal de São Carlos; 2013. 164p.

Goffman E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ed. Rio de Janeiro: LTC; 2015. 158p.

Junqueira MH, Souza PDM, Lima VAA. A percepção de familiares de ex-apenados sobre a experiência do cárcere e do processo de inclusão social. Mnemosine [Internet]. 2015 [citado em 12 set 2019]; 11(2):74-99. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.-br/index.php/mnemosine/article/view/41589

Pancieri AC. Traficantes grávidas no banco dos réus: um estudo feminista crítico sobre do controle penal sobre mulheres em situação de maternidade no Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2017. 85p.

Calicchio MMS. Além das celas: experiência de mulheres com familiar em cumprimento de pena em regime fechado, Mato Grosso [tese]. Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso; 2019. 196p.

Minayo MCS. Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Rev Pesqui Qual. [Internet]. 2017 [citado em 12 abr 2018]; 5(7):1-12. Disponível em: https://ojs.netlink.com.br/index.php/rpq/article/view/-82/59

Gatti BA. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Liber Livro; 2012. 41p.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa. 14ed. São Paulo: Hucitec; 2014. 407p.

Kaufman JC. A entrevista compreensiva: um guia para pesquisa de campo. 3ed. Rio de Janeiro: Vozes; 2013. 202p.

Bardin L. Análise de conteúdo. 2reimp. São Paulo: Almedina Brasil; 2011. 279p.

Schutz A. Sobre a fenomenologia e relações sociais. Rio de Janeiro: Vozes; 2012. 356p.

Barcinski M, Capra-Ramos C, Weber JLA, Dartora T. Marianismo e a vitimização de mulheres encarceradas: formas alternativas de exercício do poder feminino. EX ÆQUO Assoc Port Estud Mulh. [Internet]. 2013 [citado em 09 set 2019]; 28:87-100. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/aeq/n28/n28a08.pdf

Ferreccio V. Familiares de detenidos: exploraciones en torno a prácticas de equilibrio institucional en prisiones de Santa Fe, Argentina. Esp Abierto [Internet]. 2015 [citado em 29 abr 2019]; 24(10):113-43. Disponível em: https://www.redalyc.org/arti-culo.oa? id=12236226006

Mestre SO. “Mães guerreiras”: uma etnografia sobre mães de jovens encarcerados em Porto Velho/RO [dissertação]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas; 2016. 160p.

Comfort ML. Doing time together: love and family in the shadow of the prison. Chicago, USA: University of Chicago Press; 2008. 275p.

Novellino MSF. Os estudos sobre feminização da pobreza e políticas públicas para mulheres. In: Anais do XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais; 2004; Caxambu. Caxambu, MG: ABEP; 2004. p. 20-4.

Santos AF, Souza SC. O agravamento do processo de feminilização da pobreza a partir das atuais propostas de Reforma do Regime Geral de Previdência Social no Brasil. Juris [Internet]. 2015 [citado em 23 set 2019]; 24:11-38. Disponível em: https://periodicos.-furg.br/juris/article/view/6332

Ministério da Economia (Br), Instituto Nacional de Seguro Social. Auxílio-reclusão: desmistifique boatos e entenda quem realmente tem direito. Brasília, DF: Ministério da Economia, Instituto Nacional do Seguro Social; 2019.

Publicado

2020-07-01

Cómo citar

Calicchio, M. das G. de M. S., & Barsaglini, R. A. (2020). Ser miembro de la familia de una persona privada de libertad: repercusiones en la experiencia de madres y parejas. REVISTA FAMILIA, CICLOS DE VIDA Y SALUD EN EL CONTEXTO SOCIAL, 8(3), 337–348. https://doi.org/10.18554/refacs.v8i3.4028

Número

Sección

Artículos Originales