Calidad de vida y sufrimiento psíquico en agentes comunitarias de salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v9i0.4451

Palabras clave:

Agentes comunitarios de salud, Atención primaria de salud, Calidad de vida.

Resumen

El objetivo de este estudio fue investigar la percepción de agentes comunitarias de salud sobre su calidad de vida y las actividades laborales que desarrollan. Participaron trece agentes comunitarias de salud que trabajaban en dos unidades de salud de la familia en el interior del estado de Minas Gerais. El estudio fue de carácter exploratorio, desarrollado con una metodología cuali-cuantitativa, realizado entre 2017 y 2018, en el que se utilizaron como instrumentos una escala de evaluación de la calidad de vida, un cuestionario sociodemográfico y una entrevista semiestructurada. A partir del análisis de los informes surgieron dos categorías: Actividades desarrolladas y su relación con la calidad de vida y Sufrimiento psíquico causado por el trabajo y su relación con la calidad de vida. Los dominios relacionados con las Relaciones Sociales y el Medio Ambiente presentaron peor calidad de vida y se identificó en las entrevistas el sufrimiento psíquico asociado a vivir en el mismo barrio donde trabajaban, con sobrecarga de trabajo en momentos de ocio o vacaciones. Además, al escuchar problemas de diversa índole que necesitan soluciones que generalmente van más allá de lo que permite la práctica, las profesionales se sintieron incapaces, agravando su sufrimiento.

Biografía del autor/a

Bárbara Aline Bezerra de Miranda, Universidade Federal de Uberlândia

Psicóloga pela Universidade Federal de Uberlândia

Renata Fabiana Pegoraro, Universidade Federal de Uberlandia Programa de Pos Graduação em Psicologia

Psicóloga. Doutora em Psicologia. Professora Adjunto do Instituto de Psicologia da UFU

 

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Publicado

2021-03-09

Cómo citar

Miranda, B. A. B. de, & Pegoraro, R. F. (2021). Calidad de vida y sufrimiento psíquico en agentes comunitarias de salud. REVISTA FAMILIA, CICLOS DE VIDA Y SALUD EN EL CONTEXTO SOCIAL, 9, 202–215. https://doi.org/10.18554/refacs.v9i0.4451

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