Investigación-acción y adherencia a la terapia antihipertensiva en el contexto familiar
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v9i4.4928Palabras clave:
Enfermería, Hipertensión, Cumplimiento y adherencia al tratamiento, Relações familiares.Resumen
Se trata de un estudio cualitativo, mediante investigación-acción realizado en el interior de Ceará, entre septiembre de 2018 y octubre de 2019, con el objetivo de identificar los factores que interfieren en la adherencia al tratamiento de la hipertensión y proponer estrategias educativas en el contexto familiar que contribuyan a su mejora. Participó una familia con dos personas con hipertensión y dos sin ella, todos adultos. Se realizaron ocho visitas domiciliarias con acciones desde evaluación de necesidades hasta educación en salud. Las entrevistas se grabaron en audio y algunos datos de observación se registraron en un diario de campo. Los datos se interpretaron mediante un análisis de contenido. Surgieron tres unidades temáticas y ocho unidades de significado: Factores que dificultan el tratamiento antihipertensivo (El uso de la medicación como obstaculizador para el tratamiento; Hábitos alimenticios inadecuados; y Las comorbilidades en justificación al sedentarismo); Conocimiento sobre el tratamiento antihipertensivo (Conocimiento formal e informal; y Evaluación de las intervenciones y visitas domiciliarias) y Resultados de las intervenciones educativas. Los factores que interfieren en la adherencia al tratamiento fueron los conocimientos deficientes, la dieta inadecuada, los fallos en el uso de la medicación y la ausencia de actividad física. La evaluación tras las intervenciones mostró una mejora de los conocimientos de las familias sobre la hipertensión y sus complicaciones, una disminución del consumo de sodio y un aumento de la adherencia a la actividad física. Las intervenciones educativas de seguimiento, acordadas con la familia, promovieron reflexiones y cambios en el estilo de vida con un impacto positivo en la adherencia al tratamiento antihipertensivo.
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