La debilitación de los lazos familiares de los adolescentes en libertad asistida

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v8i0.5015

Palabras clave:

Adolescente, Familia, Promoción de la Salud.

Resumen

Este es un estudio cualitativo y de campo realizado en 2019 en una pequeña ciudad del interior de São Paulo, con el objetivo de describir las relaciones familiares de los adolescentes en libertad asistida y las violaciones y las violencias experimentadas. Los métodos se compusieron de una intervención a través de un Taller de Promoción de la Salud y Cultura de Paz, además de seis grupos focales, entrevista con padres y representantes y análisis de los Planes Individuales de Asistencia, con la participación de 12 adolescentes. Surgieron dos categorías: Familia y Violencia. Las relaciones familiares con los adolescentes muestran la fragmentación y ruptura de los lazos afectivos, y pasan por problemas sociales que afectan directamente a estos individuos, como el acceso o no a los servicios de salud, asistencia social y educación, además del empleo, los ingresos, el saneamiento básico y varios otros factores sociales, como la raza, el sexo y el género. Con relación a la violencia se observó: conflictos con los agentes de seguridad, miedo al espacio público, negación del derecho a ir y venir, abuso sexual de niños y violencia contra las mujeres. En las construcciones familiares de los adolescentes en cumplimiento de las medidas socioeducativas, se señala la importancia de la implementación de la Cultura de Paz, pasando por la formación de profesionales, la estructuración de servicios y órganos, la democratización del proceso de toma de decisiones y la participación de todos los actores. 

Biografía del autor/a

Luciano Aparecido Pereira Junior, Universidade de Franca (UNIFRAN)

Psicólogo. Especialista em Psicologia Jurídica e Avaliação Psicológica. Especialista em Psicanálise. Mestre em Promoção de Saúde. Doutorando em Promoção da Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN)

Matheus Colombari Caldeira, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Psicólogo. Especialista em Psicanálise. Mestrando em Psicologia e Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.

Thercius Oliveira Tasso, UNIFRAN

Farmacêutico. Pós-doutorando em Promoção de Saúde pela UNIFRAN

Regina Célia de Souza Beretta, Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Promoção de Saúde da UNIFRAN

Assistente Social. Pedagoga. Especialista em Gestão Pública e Gerencia de Cidades. Mestre e Doutora em Serviço Social. Professora do Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Promoção de Saúde da UNIFRAN

Citas

Presidência da República (Brasil). Lei Nº. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências [Internet]. Brasília, DF: Presidência da República; 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Ministério da Saúde (Br). Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS): anexo I da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2018. 40p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude.pdf

Cronemberger IHGM, Teixeira SM. O sistema de proteção social brasileiro, política de assistência social e atenção à família. Pensando Fam. [Internet]. 2015 [citado em 03 abr 2020]; 19(2):132-47. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n2/v19n2a11.pdf

Secco M, Lima EP. Justiça restaurativa – problemas e perspectivas. Rev Direito Práx. [Internet]. 2018 [citado em 04 abr 2020]; 9(1):443-60. DOI: https://doi.org/10.1590/2179-8966/2018/32715

Carta de Ottawa: promoção de saúde nos países industrializados. In: 1ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde [Internet]. Ottawa: OMS; 1986 [citado em 03 abr 2020]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_ottawa.pdf

World Health Organization. Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development [Internet]. Geneva: WHO; 2015 [citado em 02 abr 2020]. Disponível em: https://sustainabledevelopment.un.org/post2015/transformingourworld

Madaleno R. Curso de direito da família. 6ed. Rio de Janeiro: Forense; 2015. 1361p.

Santana CVMOR. A família na atualidade: novo conceito de família, novas formações e o papel do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família) [Internet]. monografia. Aracaju: Universidade Tiradentes; 2015 [citado em 03 abr 2020]. Disponível em: https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/1649

Ministério da Cidadania (Brasil). Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília, DF: Ministério da Cidadania, 2015.

Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo: Atlas; 2002. 176p.

Marcondes MER. Proposições metodológicas para o ensino de química: oficinas para a aprendizagem da ciência e o desenvolvimento da cidadania. Em Extensão [Internet]. 2008 [citado em 05 abr 2020]; 7:67-77. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/viewFile/20391/10861

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14ed. São Paulo: Hucitec; 2014. 416p.

Bonfim, LA, tradutora. Grupos focais: conceitos, procedimentos e reflexões baseadas em experiências com o uso da técnica em pesquisas de saúde. Physis [Internet]. 2009 [citado em 05 abr 2020]; 19(3):777-96. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312009000300013

Minayo MCS, Deslandes SF, Gomes R. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 21ed. Petrópolis: Editora Vozes; 2002. 80p.

Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ed. São Paulo: Atlas; 2008. 220p.

Campos CJG. Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Rev Bras Enferm. [Internet]. 2004 [citado em 05 abr 2020]; 57(5): 611-4. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672004000500019

Rasera EF, Japur M. Contribuições do pensamento construcionista para o estudo da prática grupal. Psicol Reflex Crit. [Internet]. 2001 [citado em 04 abr 2020]; 14(1):201-9. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-79722001000100017

Gergen KJ. O movimento do construcionismo social na psicologia moderna. INTERthesis [Internet]. 2009 [citado em 05 abr 2020]; 6(1):299-35. DOI: https://doi.org/10.5007/1807-1384.2009v6n1p299

Medeiros FC, Paiva IL. A convivência familiar no processo socioeducativo de adolescentes em privação de liberdade. Estud Pesqui Psicol. [Internet]. 2015 [citado em 03 abr 2020]; 15(2):568-86. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v15n2/v15n2a08.pdf

Sganzerla IM, Levandowski DC. Ausência paterna e suas representações para o adolescente: análise da literatura. Psicol Rev. [Internet]. 2010 [citado em 04 abr 2020]; 16(2): 295-309. DOI: https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2010v16n2p295

Ramires VRR, Falcke D. Fatores de risco e proteção para vínculos familiares no sul do Brasil. Psicol Teor Prat. [Internet]. 2018 [citado em 03 abr 2020]; 20(1):126-40. DOI: https://dx.doi.org/10.5935/1980-6906/psicologia.v20n1p126-140

Ministério do Desenvolvimento Social (Brasil). Política Nacional de Assistência Social. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social; 2005. 178p.

Oliveira CBE, Oliva OB, Arraes J, Galli CY, Amorim G, Souza LA. Socioeducação: origem, significado e implicações para o atendimento socioeducativo. Psicol Estud. [Internet]. 2016 [citado em 05 abr 2020]; 20(4):575-8. DOI: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i4.28456

Silveira JZA. A proteção integral e o melhor interesse da criança e do adolescente: uma abordagem à luz da Lei N. 8.069/90 [Internet]. monografia. Rio de Janeiro: UniRio; 2015 [citado em 05 de abr 2020]. Disponível em: http://www.unirio.br/ccjp/arquivos/tcc/2015-1-jessica-ziegler

Minayo MCS. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006. 132p.

Azevedo E, Pelicioni MCF, Westphal MF. Práticas intersetoriais nas políticas públicas de promoção de saúde. Physis [Internet]. 2012 [citado em 03 abr 2020]; 22(4):1333-56. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312012000400005

Monitor da Violência. Superlotação aumenta e número de presos provisórios volta a crescer no Brasil. G1 [Internet]. 2019 [citado em 05 abr 2020]. Disponível em: https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2019/04/26/superlotacao-aumenta-e-numero-de-presos-provisorios-volta-a-crescer-no-brasil.ghtml

Zecchin GB, Andrade MFR. Sociedade do consumo e o papel da educação. Estud Aplic Educ. [Internet]. 2017 [citado em 02 abr 2020]; 2(3):75-87. DOI: https://doi.org/10.13037/rea-e.vol2n3.4388

Souto DF, Zanin L, Ambrosano GMB, Flório FM. Violência contra crianças e adolescentes: perfil e tendências decorrentes da Lei 13.010. Rev Bras Enferm. [Internet]. 2018 [citado em 05 abr 2020]; 71(Suppl 3):1237-46. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0048

Mezzalira C, Comerlatto D. A família no âmbito das políticas públicas de saúde e assistência social [Internet]. In: 1º Congresso Internacional de Política Social e Serviço Social: Desafios Contemporâneos, 2º Seminário Nacional de Território e Gestão de Políticas Sociais, 1º Congresso de Direito à Cidade e Justiça Ambiental, 2015, Londrina. Londrina, PR: UEL; 2015. p. 1-14.

Publicado

2020-11-05

Cómo citar

Pereira Junior, L. A., Caldeira, M. C., Tasso, T. O., & Beretta, R. C. de S. (2020). La debilitación de los lazos familiares de los adolescentes en libertad asistida. REVISTA FAMILIA, CICLOS DE VIDA Y SALUD EN EL CONTEXTO SOCIAL, 8, 975–986. https://doi.org/10.18554/refacs.v8i0.5015