Accesibilidad y calidad de vida de personas en situación de calle y la atención primaria
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v10i1.5051Palabras clave:
Personas sin hogar, Vulnerabilidad en salud, Vulnerabilidad social, Disparidades en el estado de salud, Determinantes sociales de la saludResumen
Se trata de un estudio transversal de tipo exploratorio y descriptivo, de enfoque cualitativo y cuantitativo, realizado en 2018 en la ciudad de Ribeirão Preto, São Paulo, con el objetivo de conocer las condiciones de salud y el acceso a la atención primaria a la salud de personas en situación de calle. Las técnicas de recogida de datos fueron: análisis documental, aplicación de cuestionario sociodemográfico, de calidad de vida (WHOQOL-Bref) y entrevistas semiestructuradas grabadas en audio. Los datos cuantitativos se trataron mediante estadísticas descriptivas y los datos cualitativos se interpretaron siguiendo el análisis de contenido temático. Sesenta personas participaron en la fase cuantitativa y 15 en la cualitativa. Los resultados relativos a los datos sociodemográficos obtuvieron el siguiente perfil: género masculino (85%); 50% pardos, 28,3% blancos y 20% negros; solteros (48,3%), con primer grado incompleto (58,3%) y 10% analfabetos; en ingresos, 36,6% reciben hasta R$ 100,00 por mes y 60% hasta 1 salario mínimo. Sin embargo, se observa que el 53,3% realiza trabajos informales y el 30% está desempleado. Las medias fueron regulares o malas en todos los dominios de la calidad de vida. En el ámbito “físico” la media fue del 62,6%, en el “psicológico” del 64%, en el de “relaciones sociales” del 35,6%, y en el “ambiental”, del 41,6%. En la autoevaluación sobre la calidad de vida, la media encontrada fue del 51,5%. Surgieron cuatro categorías: “Política pública de salud en Ribeirão Preto”; “Autoevaluación de las condiciones de salud-enfermedad”; “Evaluación del acceso y la atención a la salud”; y “Barreras de acceso a la Atención Primaria de Salud”. El acceso es restringido a los servicios de salud y generalmente no se da en la atención primaria sino en los servicios de urgencia y emergencia, con los siguientes obstaculizadores: ausencia de políticas públicas específicas, exigencia de prueba de residencia y documentación, deshumanización y actitudes prejuiciosas de algunos profesionales de la salud.
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