Construções sociais do amor e seus atravessamentos em cuidadores familiares
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v9i1.5113Palabras clave:
Cuidadores, Doença crônica, Emoções.Resumen
Este é um estudo qualitativo e de campo realizado em 2018 numa cidade do interior de Minas Gerais com o objetivo de identificar construções sociais e históricas acerca do amor enquanto vivência afetiva e como essas compreensões atravessam o cuidado voltado a um familiar com adoecimento neurológico ou psiquiátrico. Foram entrevistados 12 cuidadores de pacientes neurológicos e psiquiátricos. Os dados foram coletados em um hospital universitário utilizando-se como instrumento um roteiro de entrevista semiestruturada além da apresentação de duas obras de Frida Kahlo. A análise dos dados resultou na elaboração de quatro eixos temáticos: quem ama cuida; cuidar do outro é cumprir um dever; é natural cuidar de quem eu amo; e o cuidado é feminino. As construções sociais acerca do amor demonstraram atravessar as relações de cuidado não apenas as moldando, mas definindo o que é exercer o cuidado.
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