Condiciones de salud de presos en una cárcel de la región medio oeste de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v10i1.5123Palabras clave:
Prisioneros, Perfil de salud, Promoción de la salud, Control de enfermedades transmisiblesResumen
Este es un estudio descriptivo, retrospectivo, transversal y cuantitativo, realizado en 2019 mediante el análisis de las historias clínicas de las personas privadas de libertad en el municipio de Caçador-SC, Brasil, con el objetivo de analizar las condiciones de salud de la población penitenciaria. Se recogieron datos sociodemográficos, antecedentes de hábitos y adicciones, enfermedades, uso de medicamentos, pruebas rápidas y consultas médicas. El análisis se realizó mediante estadística descriptiva y se produjo a través de la prueba de Chi-cuadrado. Se consideraron las historias clínicas de 266 presos (con hacinamiento), siendo mayoría de sexo masculino (96,24%); de 20 a 39 años (72,26%); pardos (48,04%) y blancos (44,53%); desempleados (45,7%); solteros (61,57%), bajo nivel de estudios (52,94% hasta primaria); uso de benzodiacepinas (28,38%), uso de antidepresivos (18,02%) y antipsicóticos (14,44%); el consumo de tabaco (58,2%), seguido de la marihuana (44,53%); el 95,31% de los hombres y todas las mujeres se sometieron a pruebas rápidas de hepatitis B, sífilis y VIH en el momento del ingreso, y en los días posteriores al ingreso, tanto los hombres como las mujeres tuvieron dos consultas médicas. El consumo de alcohol, marihuana y crack mostró correlación con la depresión. El contexto presentado muestra la necesidad de invertir en políticas públicas para mejorar la prevención de enfermedades y la promoción de la salud de las personas privadas de libertad.
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