El discurso de odio en la clínica psicoanalítica
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v9i2.5424Palabras clave:
Psicoanálisis, Agresión, Odio, Distrés psicológico.Resumen
Esta es una revisión narrativa realizada entre 2018 y 2020, por influencia del escenario global, con el objetivo de analizar los fenómenos del discurso de odio y sus manifestaciones en articulación con la teoría psicoanalítica, así como el manejo en el ámbito clínico. A la luz de la teoría freudiana, son exploradas las posibles motivaciones inconscientes de quienes emiten discursos de odio y se trata de identificar sus impactos en la salud psíquica de sus destinatarios. Se aportan al debate tres áreas temáticas, a saber: El discurso de odio en la sociedad, Discurso de odio y psiquismo y El discurso de odio en la clínica psicoanalítica. Existen innumerables discursos de odio a lo largo de la historia, que no parecen perder potencia ni siquiera ante una realidad social en la que son ampliamente cuestionados y condenados. Esta persistencia del discurso se justifica en las hipótesis freudianas sobre los impulsos destructivos inherentes al ser humano, sus recursos de identificación y sus conductas narcisistas. La teoría psicoanalítica saca a la luz los orígenes del deseo humano de destrucción y revela una constatación indigesta: no es posible deshacerse completamente de este deseo. A través del psicoanálisis, se buscan salidas más sanas a estos impulsos, identificaciones y motivaciones narcisistas, ya que su exacerbación es potencialmente causa de enfermedad psíquica - además de poder culminar en la aniquilación real de tantos “otros”.
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