Prácticas de autonomía y exclusión en un centro de atención psicosocial: un informe de experiencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v9i0.5668

Palabras clave:

Servicios de salud mental, Reforma de la atención de salud, Salud mental.

Resumen

Este es un informe de experiencia de carácter cualitativo y descriptivo, desarrollado en el segundo semestre de 2019, a partir de visitas, análisis, observaciones y reflexiones en una ciudad del interior de Minas Gerais, con el objetivo de dar cuenta de la experiencia de los estudiantes de Psicología sobre el día a día de un Centro de Atención Psicosocial. Se utilizaron los diálogos establecidos a través de la participación en talleres, asambleas y actividades de convivencia, así como los contactos establecidos con los usuarios. Las impresiones se transcribieron en un diario de campo, con un análisis a partir de la construcción de ejes temáticos.  Participaron cuatro estudiantes, en ocho visitas de unas dos horas de duración. Se establecieron dos ejes temáticos: Herencia manicomial: la falta de autonomía en las prácticas cotidianas; yPrácticas cotidianas y el desarrollo de la autonomía.El trabajo mostró que, a pesar de las prácticas desubjetivantes vividas por los pacientes, la institución cuenta con propuestas del Paradigma Psicosocial que apuntan a recuperar la independencia, colocando al sujeto como protagonista de sus acciones, desplazándolo del lugar de excluido.

Biografía del autor/a

Julia do Couto Bueno, Curso de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Acadêmica do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Lara Perussi Zanetoni, UFTM

Acadêmica do Curso de Psicologia da UFTM

Julia Luciula Silva, UFTM

Acadêmica do Curso de Psicologia da UFTM

Clara de Simoni, UFTM

Acadêmica do Curso de Psicologia da UFTM

Tiago Humberto Rodrigues Rocha, Curso de Psicologia da UFTM

Psicólogo. Especialista em Clínica Psicanalítica. Mestre em Psicologia. Doutor em Psicologia Social. Professor Adjunto do Curso de Psicologia da UFTM

Citas

Matias KD. A loucura na Idade Média. Ensaio sobre algumas representações [Internet]. [dissertação]. Coimbra, Portugal: Universidade de Coimbra; 2015 [citado em 30 jun 2021]. Disponível em: https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/36024

Figueiredo AAF, Cordeiro RLM. Discursos sobre a loucura. Ecos [Internet]. 2016 [citado em 25 set 2020]; 6(2):249-62. Disponível em: http://www.periodicoshumanas.uff.br/ecos/article/view/1850/1328

Brito MAM, Dimenstein M. Contornando as grades do manicômio: histórias de resistências esculpidas na instituição total. Aletheia [Internet]. 2008 [citado em 25 set 2020]; (28):188-203. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/n28/n28a15.pdf

Costa JP, Jorge MSB, Coutinho MPL, Costa EC, Holanda ITA. A reforma psiquiátrica e seus desdobramentos: representações sociais dos profissionais e usuários da atenção psicossocial. Psicol Saber Soc. [Internet]. 2016 [citado em 25 set 2020]; 5(1):35-45. DOI: https://doi.org/10.12957/psi.saber.soc.2016.15855

Santo WE, Araujo IS, Amarante P. Comunicação e saúde mental: análise discursiva de cartazes do Movimento Nacional de Luta Antimanicomial do Brasil. Hist Ciênc Saúde-Manguinhos [Internet]. 2016 [citado em 25 set 2020]; 23(2):453-71. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702016005000001

Presidência da República (Brasil), Casa Civil. Lei nº. 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental [Internet]. Brasília, DF, 6 abr 2001 [citado em 30 jun 2021]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm#:~:text=LEI%20No%2010.216%2C%20DE,modelo%20assistencial%20em%20sa%C3%BAde%20mental

Vicente TAF. Psicose e CAPS: entre a metapsicologia, a clínica e a política [Internet]. [dissertação]. São João Del Rei, MG: Universidade Federal de São João Del Rei; 2018 [citado em 30 jun 2021]. Disponível em: https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/ppgpsi/Dissertacao%20Thales%20final.pdf

Rosa AC. Atenção psicossocial além da reforma psiquiátrica: contribuições de uma clínica crítica dos processos de subjetivação na saúde coletiva. São Paulo: Unesp; 2013.

Foucault M. História da loucura. 2ed. São Paulo: Perspectiva; 2019.

Silveira BV, Reinaldo AMS. Relatos de coerção e manifestação do imaginário social da loucura por familiares e usuários da saúde mental no momento da internação. Invest Educ Enferm. [Internet]. 2016 [citado em 25 set 2020]; 34(3):502-10. DOI: https://doi.org/10.17533/udea.iee.v34n3a09

Sousa PF, Maciel SC, Medeiros KT, Vieira GLS. Atitudes e representações em saúde mental: um estudo com universitários. Psico UFS [Internet]. 2016 [citado em 25 set 2020]; 23(3):527-38. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-82712016210307

Tavares LAT, Hashimoto F. A alienação mental e suas (re) produções na contemporaneidade. Rev SPAGESP [Internet]. 2008 [citado em 25 set 2020]; 9(2):3-12. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v9n2/v9n2a02.pdf

Amarante P, Torre EHG. “De volta à cidade, sr. cidadão!” — reforma psiquiátrica e participação social: do isolamento institucional ao movimento antimanicomial. Rev Adm Pública [Internet]. 2018 [citado em 25 set 2020]; 52(6):1090-107. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-761220170130

Emerich BF, Campos RO, Passos E. Direitos na loucura: o que dizem usuários e gestores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Interface (Botucatu) [Internet]. 2014 [citado em 25 set 2020]; 18(51):685-96. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622013.1007

Salles MM, Barros S. Da cidadania à realização de projetos de vida: inclusão social de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial na vida cotidiana. Physis [Internet]. 2014 [citado em 25 set 2020]; 24(44):1275-92. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000400013

Publicado

2021-08-26

Cómo citar

Bueno, J. do C., Zanetoni, L. P., Silva, J. L., de Simoni, C., & Rocha, T. H. R. (2021). Prácticas de autonomía y exclusión en un centro de atención psicosocial: un informe de experiencia. REVISTA FAMILIA, CICLOS DE VIDA Y SALUD EN EL CONTEXTO SOCIAL, 9, 843–851. https://doi.org/10.18554/refacs.v9i0.5668