Apresentação "A educação de povos originários (indígenas), africanos e afrodescendentes no Brasil"
DOI:
https://doi.org/10.18554/ifd.v8i2.5723Resumo
A universidade brasileira enfrenta uma cruzada política, por um lado, os recursos e fomentos estruturais e científicos são contingenciados estrategicamente e, por outro, os discursos contra a ciência em todas as formas tomam conta da pauta pública que visa não apenas desacreditar a ciência quanto bani-la da esfera política. Nesse cenário, emerge o que há de pior no obscurantismo anticientífico e na difusão de políticas contrárias ao desenvolvimento educacional, político e social. Somando isso aos efeitos devastadores da pandemia de Covid-19 e à desvalorização histórica da educação brasileira, o resultado não é dos mais animadores, porém não se trata de uma novidade. Essa política avessa à educação já é conhecida de longo tempo, afinal “a crise educacional do Brasil da qual tanto se fala, não é uma crise, é um programa. Um programa em curso, cujos frutos, amanhã, falarão por si mesmos” (RIBEIRO, 2015, p. 31). Esse programa em curso foi criticado por Darcy Ribeiro em 1997, na 29ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC, cuja presidência foi assumida agora por Renato Janine Ribeiro como primeiro filósofo à frente da instituição). Depois de mais de duas décadas, lendo o título dessa conferência naquela reunião, podemos dizer que ele está falando sobre o óbvio. Nessa conferência Darcy Ribeiro desvela o programa em curso na educação nacional, e o resultado não poderia ser mais patente: vivemos sob o ataque do obscurantismo anticientífico e na luta contra a privatização do ensino público.
Referências
ARANTES, P. E. Formação e desconstrução: uma visita ao Museu da Ideologia Francesa. São Paulo: Duas Cidades / 34, 2021.
CANDIDO, A. Literatura e Subdesenvolvimento (1970). In: A educação pela noite. 6ª ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2011.
RIBEIRO, D. Ensaios insólitos. 3ª ed. São Paulo: Global, 2015.
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