Utilizando a arte do cruzo e do giro no combate às monoculturas da mente em busca de uma educação antirracista e intercultural

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/ifd.v8i3.5946

Resumo

O presente texto é um artigo de revisão em diálogo principalmente com Luiz Rufino e Vandana Shiva, onde são analisados aspectos da colonialidade que privam os sons das vozes dos saberes tradicionais. Tais análises foram feitas após a leitura e o debate de obras de tais autores pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Interculturalidade na Educação em Ciências (GEPIC), da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em Uberaba (MG). A instituição de uma monocultura da mente, com base ideológica universalista, vem consumindo a possibilidade da humanidade se favorecer com a troca de saberes e experiências reunidas por diferentes povos do Planeta. A chamada Pedagogia da Encruzilhada traz Exu como princípio explicativo de mundo sobre os acontecimentos, linguagem, comunicação, corporeidade,  invenção e ética. A partir dela, o objetivo do artigo é pensar em proposições curriculares para professores antirracistas e decoloniais, que possam dialogar com as cosmologias da tradição. É necessária a criação de uma democracia intelectual que trabalhe a prática emancipatória dos sujeitos, devolvendo sua subjetividade e individualidade. 

Biografia do Autor

Angela Aparecida Almeida, UFTM

Mestranda em Educação pela UFTM (Uberaba-MG). Especialista em Tecnologias Integradas à Educação pela FAZU (2008) e em Supervisão, Gestão e Inspeção Escolar pela UNIUBE (2020) Licenciada em Ciências Biológicas pelo CESUBE (2004), graduada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo IFTM (2010), Licenciada em Pedagogia pela Unifran (2019). Tenho experiência na área de Educação e Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Informação. 


Danilo Seithi kato, UFTM

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (2003), Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2008), e Doutorado no programa de Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, na linha de pesquisa de formação de professores. Atualmente é docente na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) no Departamento de Educação em Ciências da Natureza, Matemática e Tecnologias (DECMT),vinculado ao Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação (ICENE) no curso de Licenciatura em Educação do Campo. É credenciado, como professor permanente, junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFTM. É editor da revista acadêmica Cadernos CIMEAC (ISSN 2178-9770). Também é líder do grupo de estudo e pesquisa em interculturalidade e educação em ciências (GEPIC) e do coletivo em educação popular (CIMEAC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase na formação de professores atuando principalmente nos seguintes temas: educação popular; educação em ciências; educação ambiental; educação do campo; interculturalidade.

Maria Vitória Caetano Rodrigues, UNIUBE

Possui Graduação em andamento em Psicologia pela Universidade de Uberaba (UNIUBE).

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Publicado

2022-03-02

Edição

Seção

Decolonizando a pedagogia: um olhar do Sul