Diálogos Dramatúrgicos e o mito de Pigmalião na peça O colete de xadrez, de Prista Monteiro
DOI:
https://doi.org/10.18554/rs.v4i2.537Resumo
As peças de Helder Prista Monteiro (1922-1994) – considerado pela crítica um dos representantes do teatro do absurdo produzido em Portugal – apresentam um claro diálogo com as obras dramáticas de Samuel Beckett e Eugène Ionesco e tratam, em geral, da fragilidade ou do desmoronamento das relações intersubjetivas. Em O colete de xadrez, Prista Monteiro dialoga não só com a obra dos dramaturgos do teatro do absurdo, mas, em certa medida, com as peças Escola de Mulheres, de Molière, e Pigmalião, de Bernard Shaw, ao abordar também, ainda que numa perspectiva absurdista, o mito de Pigmalião, narrado por Ovídio em Metamorfoses.
Este texto tem como objetivo mostrar como o autor português estabelece esses diálogos dramatúrgicos e discutir o tratamento que a peça O colete de xadrez confere ao mito de Pigmalião, considerando os pressupostos do teatro do absurdo apontados por Martin Esslin e as reflexões de Mircea Eliade sobre os comportamentos míticos na sociedade moderna.
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