Paródia e ironia nas Moralités Légendaires de Jules Laforgue

Autores

  • Andressa Cristina de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara Departamento de Letras Modernas

DOI:

https://doi.org/10.18554/rs.v4i2.562

Resumo

Jules Laforgue é um poeta simbolista francês, autor das obras de poesia Les complaintes, L’imitation de Notre-Dame, la lune, Le sanglot de la terre. Apesar de a maioria dos simbolistas dedicar-se exclusivamente à poesia, Jules Laforgue escreveu Moralités Légendaires, uma singular obra em prosa e de extrema atualidade, pois, no século XIX, dedicou-se à paródia e à ironia. As novelas que fazem parte desta obra são um trabalho de escritura e de tonalidade, de nuança. Elas referem-se a gêneros literários, sem, todavia, respeitar suas definições. Fazem demarcação de textos célebres, mas remetem mais a modos, temas, convenções e estéticas. Aqui, o poeta faz variações sobre temas conhecidos, e suas Moralités exploram argumentos que pertencem a um fundo cultural: o mito de Hamlet, abordado na novela aqui mencionada, pertence a um patrimônio cultural que um autor fixou para a posteridade.  Nas outras novelas, o autor se serve de mitos Greco-latinos e judaico-cristãos, reescrevendo mitos de forma paródica, irônica, procurando a originalidade, fazendo trabalho de poeta simbolista e moderno

Biografia do Autor

Andressa Cristina de Oliveira, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara Departamento de Letras Modernas

Docente da área de língua e literatura francesa do Departamento de Letras Modernas e docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da UNESP/FCL/Araraquara

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Publicado

2014-07-25

Como Citar

de Oliveira, A. C. (2014). Paródia e ironia nas Moralités Légendaires de Jules Laforgue. Revista Do Sell, 4(2). https://doi.org/10.18554/rs.v4i2.562