MAURÍCIO LIMA E A ESTÉTICA DO FOTOJORNALISMO NA CONTEMPORANEIDADE

Autores

  • Simonetta Persichetti Faculdade Cásper Líbero
  • Laura Duarte Uliana Faculdade Cásper Líbero

DOI:

https://doi.org/10.18554/ri.v11i01.3256

Resumo

Neste artigo buscamos discutir o fotojornalismo de conflitos à partir da comparação entre “realismo intolerável”, ou seja, a impossibilidade de olhar uma imagem, criado pela teórica Susan Sontag (1933-2004), e “iconofobia”, que consiste na desconfiança na fotografia, criticado pela historiadora Susie Linfield. A discussão de conceitos será, então, aplicada no trabalho fotográfico realizado por Maurício Lima (1975) na Guerra do Afeganistão em 2010 a fim de verificarmos conexão entre as teorias quando comparadas com a fala do fotojornalista e seu trabalho. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a análise semiótica das imagens. Por fim, verificamos que às fotografias de Lima não se aplica a ideia de “realismo intolerável”, por elas não serem uma violência que nos convida a fechar os olhos, e que concordamos com Linfield em criticar a “iconofobia” de Sontag, e na importância de publicar estas imagens.

Biografia do Autor

Simonetta Persichetti, Faculdade Cásper Líbero

Doutora em psicologia social pela PUC-SP. Professora do programa de mestrado em comunicação da Faculdade Cásper Líbero.

Laura Duarte Uliana, Faculdade Cásper Líbero

Mestranda no PPGCOM da Faculdade Cásper Líbero

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Publicado

2019-05-08

Como Citar

PERSICHETTI, S.; ULIANA, L. D. MAURÍCIO LIMA E A ESTÉTICA DO FOTOJORNALISMO NA CONTEMPORANEIDADE. InterteXto, Uberaba, v. 11, n. 01, p. 94–111, 2019. DOI: 10.18554/ri.v11i01.3256. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/3256. Acesso em: 19 mar. 2024.