GAIOLA DE FARADAY E O ENSINO POR INVESTIGAÇÃO: IMPACTOS NA CONSTITUIÇÃO DOCENTE

Autores

  • Tarsys Mirian Faria Cardoso de Sá Rico UFTM
  • Camila Lima Miranda UFTM

DOI:

https://doi.org/10.18554/63760r93

Palavras-chave:

Ensino de Física, Ensino por Investigação, Formação Docente, Gaiola de Faraday

Resumo

Este artigo relata a experiência de aplicação do experimento da Gaiola de Faraday no ensino de Física, articulado aos princípios do Ensino por Investigação, com o objetivo de analisar seus impactos tanto na aprendizagem dos alunos quanto na constituição da prática docente da primeira autora. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi conduzida com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental em uma escola particular e teve como enfoque o estímulo ao pensamento crítico, à argumentação e à autonomia dos estudantes. O plano de aula estruturou-se em momentos de problematização, experimentação e discussão coletiva, permitindo aos alunos levantarem hipóteses, testar ideias e validar conceitos de eletrostática e eletromagnetismo a partir de um fenômeno cotidiano. A análise narrativa da experiência revelou a importância do questionamento, da experimentação e da reflexão crítica na formação docente, evidenciando a transformação da prática pedagógica para além da simples transmissão de conteúdo. Conclui-se que o ensino por investigação fortalece tanto o aprendizado dos estudantes quanto a identidade e o desenvolvimento profissional dos professores.

Biografia do Autor

  • Tarsys Mirian Faria Cardoso de Sá Rico, UFTM

    Professora de Física no ensino público estadual e Física e Matemática em uma escola particular. Graduada em Engenharia de Controle e Automação e Licenciatura em Física. Tem Especialização em Ensino de Ciências nos anos finais do Ensino Fundamental - “Ciência é 10!” da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Pesquisadora  do Núcleo de estudos sobre Educação em Ciências, Formação Docente e Representação Social (NUFORMARS/UFTM/CNPq) .

Referências

1. Carvalho AMP. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino por Investigação. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. 2018; 18(3): 765-794. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2018183765.

2. Munford D, Lima MECC. Ensinar ciências por investigação: em que estamos de acordo? Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências. 2007; 9(1): 89-111. https://doi.org/10.1590/1983-21172007090107.

3. Silva, RR.; Machado, PFL.; Tunes, E. Experimentar sem medo de errar. In: Santos WLP, Maldaner, OA (Org.). Ensino de química em foco. Ijuí: Editora Unijuí, 2010, 230-261.

4. Ministério Da Educação (Brasil). Base Nacional Comum Curricular (BNCC).; 2018. https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.

5. Mansur DR, Altoé RO. Ferramenta Tecnológica para Realização de Revisão de Literatura em Pesquisas Científicas. Revista Eletrônica Sala de Aula em Foco. 2021; 10(1): 8-28. https://doi.org/10.36524/saladeaula.v10i1.1206.

6. Cunha MI. Conta-me agora: as narrativas como alternativas pedagógicas na pesquisa e no ensino. Revista da Faculdade de Educação. 1997; 23(1/2): 185-195. https://doi.org/10.1590/rfe.v23i1-2.59596.

7. Galvão C. Narrativas em educação. Ciência & Educação. 2005; 11(2): 327-345. https://doi.org/10.1590/S1516-73132005000200013.

8. Bejarano NRR, Carvalho AMP. Tornando-se professor de ciências: crenças e conflitos. Ciência & Educação. 2003; 9(1): 1-15. https://doi.org/10.1590/s1516-73132003000100001.

9. Galiazzi MC, Moraes R. Educação pela pesquisa como modo, tempo e espaço de qualificação da formação de professores de ciências. Ciência & Educação. 2002; 8(2): 237-252. https://doi.org/10.1590/s1516-73132002000200008.

10. Silva HC, Zimmermann E, Carneiro MHS, Gastal ML, Cassiano WS. Cautela ao usar imagens em aulas de ciências. Ciência & Educação. 2006; 12(2). https://doi.org/10.1590/s1516-73132006000200008.

Downloads

Publicado

28-10-2025

Como Citar

GAIOLA DE FARADAY E O ENSINO POR INVESTIGAÇÃO: IMPACTOS NA CONSTITUIÇÃO DOCENTE. Acta Biologica Brasiliensia, [S. l.], v. 8, n. Esp., p. 28–42, 2025. DOI: 10.18554/63760r93. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/acbioabras/article/view/8520. Acesso em: 5 dez. 2025.