DIETAS VIVAS E INERTES PARA LARVAS DE CURIMATÃ-PIOA (Prochilodus costatus)
DOI:
https://doi.org/10.18554/acbiobras.v8i2.8706Keywords:
náuplio de Artemia, zooplâncton, alimento inerte, larvicultura, ontogeniaAbstract
Larvas de peixes de água doce, neotropicais, eclodem com o trato digestório imaturo, e assim que transitam da alimentação endógena para a exógena passam por um período crítico, quando ainda carecem de enzimas e têm dificuldades para capturar suas presas, sendo suscetíveis a mortalidade. Portanto neste experimento avaliou-se o efeito de diferentes regimes alimentares para larvas de Prochilodus costatus. Larvas com cinco dias pós-eclosão foram submetidas a quatro regimes alimentares: náuplios de Artemia; alimento seco em pó; plâncton peneirado em tela de 300 µm (P300) e plâncton peneirado em tela de 300 µm acrescido de alimento seco (P300AI), em um delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos e três repetições cada. As sobrevivências das larvas alimentadas com as diversas dietas não diferiram. As larvas apresentaram maior comprimento, peso e biomassa, quando alimentadas com náuplios de Artemia. Os náuplios de Artemia apresentaram maior porte do que o do plâncton selvagem, sendo um alimento com maior biomassa, o que resultou em um maior crescimento das larvas. As larvas alimentadas com alimento seco e plâncton acrescido de alimento seco apresentaram rendimentos semelhantes entre si para todos os parâmetros, demonstrando a capacidade da larva em assimilar o alimento seco. Lavas alimentadas somente com zooplâncton, apresentaram um comprimento total menor que nos demais, devido a baixa biomassa planctônica, apesar da quantidade de presas por larva ter sido a mesma dos náuplios de Artemia. Portanto, é necessário a caracterização dos organismos planctônicos para se adequar a alimentação. As larvas mostraram capacidade de se alimentar do alimento seco, desde o início da alimentação exógena. Entretanto, essa capacidade foi limitada, sendo ainda necessário o alimento vivo, apesar de que alimentos secos futuros tendam a melhorar, vindo a atender as necessidades dessas larvas. Apesar das larvas não terem apresentado uma boa capacidade de assimilar o alimento seco, quando ele foi ofertado juntamente com o alimento vivo, as larvas cresceram mais, do que as larvas alimentadas exclusivamente com plâncton. Por fim, as larvas devem ser alimentadas com náuplios de Artemia sp. ou outro organismo do plâncton que oferte biomassa adequada, e tenha características de preza, para suportar o crescimento das larvas. Outros estudos com alimento seco devem ser conduzidos.
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