MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA: FREQUÊNCIA E DUPLA CHECAGEM EM UM HOSPITAL DE ENSINO

Autores

  • Glendha Oliveira Arduini Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
  • Aldenora Laísa Paiva de Carvalho Cordeiro Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Rosana Huppes Engel Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Thaís Santos Guerra Stacciarini Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
  • Marina Pereira Rezende Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
  • Lúcia Aparecida Ferreira Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP)

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v7i2.3111

Resumo

Objetivo: Identificar a frequência de medicamentos de alta vigilância prescritos e a realização da dupla checagem. Método: Estudo transversal, documental, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital público de ensino, do Sudeste do Brasil. Resultados: A amostra foi constituída por 168 prescrições médicas de pacientes internados em unidades de internação adulto. A unidade que apresentou o maior número de medicamentos de alta vigilância prescritos foi o pronto socorro, 30 (83,3%). Os antitrombóticos corresponderam à classe medicamentosa de maior frequência nas ]prescrições, presentes em 101 (60,1%), seguido das insulinas com 63 (37,5%). A dupla checagem foi realizada com maior frequência nos seguintes medicamentos: antitrombóticos, 22 (21,7%) e sedativos, 6 (27,3%). Conclusão: Espera-se que este trabalho incentive o desenvolvimento de pesquisas acerca de tal tema e o aprimoramento de estratégias com o intuito de incentivar a efetiva implantação da dupla checagem, a qual promoverá um cuidado seguro e de maior qualidade. Palavras chaves: Erros de medicação; Segurança do paciente; Cuidados de enfermagem; Prescrições.

Biografia do Autor

Glendha Oliveira Arduini, Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)

Enfermeira da estratégia de saúde da familia pela empresa Missão Sal da Terra, Uberlândia. Especialista em Saúde do Adulto/Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Adulto-Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberlândia, MG- Brasil.

Aldenora Laísa Paiva de Carvalho Cordeiro, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Enfermeira da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC UFTM/EBSERH). Mestre em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP). Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, MG-Brasil.

Rosana Huppes Engel, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Enfermeira da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC UFTM/EBSERH). Mestre em enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP). Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, MG-Brasil.

Thaís Santos Guerra Stacciarini, Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)

Enfermeira. Mestre e Doutora em Ciências da Saúde. Servidora e chefe do Serviço de Educação em Enfermagem do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, MG-Brasil.

Marina Pereira Rezende, Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)

Enfermeira. Mestre e Doutora em enfermagem fundamental.  Professora Adjunto da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, MG-Brasil.

Lúcia Aparecida Ferreira, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP)

Enfermeira. Mestre e Doutora em enfermagem psiquiátrica. Professora Adjunto da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, MG-Brasil.

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Publicado

2019-01-11

Edição

Seção

Artigos Originais