REPERCUSSÕES MATERNO-FETAIS DA ESTENOSE MITRAL NA GRAVIDEZ: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores/as

  • Líscia Divana Carvalho Silva Universidade Federal do Maranhão-UFMA.
  • Dayane Conceição Monteiro UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA.
  • Rafael de Abreu Lima UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA.
  • Cláudia Teresa Frias Rios UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM-UFMA.

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v5i1.1751

Resumen

Objetivo: Realizar uma revisão integrativa sobre as repercussões materno-fetais da estenose mitral na gravidez. Métodos: Estudo realizado nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior e a Biblioteca Nacional de Medicina nas publicações de 2000 a 2013. A coleta de dados foi janeiro a fevereiro de 2014. Obteve-se uma amostra de nove publicações.Resultados: A estenose mitral apresenta maior repercussão materno-fetal em comparação a outras valvopatias. Repercussões maternas: edema pulmonar, hipertensão pulmonar, progressão de classe funcional, insuficiência cardíaca, aumento de medicamentos prescritos, taquicardia e a cardiomegalia. Repercussões fetais: retardo do crescimento fetal, aumento da taxa de prematuridade e baixo peso ao nascer. Conclusão: Recomenda-se um trabalho integrado da equipe multiprofissional, terapêutica medicamentosa, controle dietético e restrição nas atividades cotidianas.

Descritores: Doenças cardiovasculares; Estenose da valva mitral; Complicações cardiovasculares na gravidez.

Biografía del autor/a

Líscia Divana Carvalho Silva, Universidade Federal do Maranhão-UFMA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM-UFMA.

Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-Universidade de São Paulo (EERP-USP).

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Especialista em Cardiologia na Modalidade de Residência no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC)- S]ão Paulo.

Dayane Conceição Monteiro, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. AMBULATÓRIO DE CARDIOLOGIA. ENFERMEIRA ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA. 

Rafael de Abreu Lima, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM-UFMA. 

MESTRE EM SAÚDE COLETIVA- UFMA.

Cláudia Teresa Frias Rios, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM-UFMA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA. CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM-UFMA.

Doutora em Saúde Coletiva (UFMA).

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará  (UFC).

Especialista em Enfermagem Obstétrica e Obstetrícia Social ((UFMA)

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