VERSO DE LETRA E DE OUVIDO: MANUEL BANDEIRA

Autores

  • PEDRO MARQUES Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

DOI:

https://doi.org/10.18554/ri.v11i2.3433

Resumo

Ao discutir e praticar a versificação tradicional, Manuel Bandeira (1886-1968) tende a conceber o verso como artefato da escrita aberto à conversação. Com o verso livre, ao contrário, procura traços entoacionais que podem suportar os demais expedientes poéticos, sejam eles rítmicos, imagéticos ou gráficos. Há, por assim dizer, um movimento pendular entre o polo literário e o oral, um definido a partir do outro. Essa tensão entre letra e som, trafegando antes pelas variantes cultas que populares do idioma, desdobra uma série de consequências na poesia e na reflexão poética do poeta, sendo, de fato, das suas questões centrais. 

Biografia do Autor

PEDRO MARQUES, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Pedro Marques. Poeta, compositor, ensaísta. Professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Publicou livros como Antologia da Poesia Parnasiana Brasileira (crítica e organização, 2007), Manuel Bandeira e a Música (ensaio, 2008), Clusters (poesia, 2010), Olegário Mariano - Série Essencial da ABL (crítica e organização, 2012) e Cena Absurdo (Poesia, 2016).

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Publicado

2019-11-13

Como Citar

MARQUES, P. VERSO DE LETRA E DE OUVIDO: MANUEL BANDEIRA. Revista InterteXto, Uberaba, v. 11, n. 2, p. p.56–79, 2019. DOI: 10.18554/ri.v11i2.3433. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/3433. Acesso em: 5 nov. 2024.

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