O CORPO SUPLICADO NO CONTO DE LYGIA FAGUNDES TELLES
DOI:
https://doi.org/10.18554/it.v13i2.5092Palavras-chave:
corpo feminino, violência sexual, conto contemporâneo, feminicídioResumo
Este artigo apresenta um estudo acerca das marcas morais do feminicídio no conto “Dolly”, da coletânea A noite mais escura e eu (1995), de Lygia Fagundes Telles, que retoma as condições similares do estupro da atriz norte-americana, Virginia Rappe, em uma festa em Hollywood em 1921. O corpo de Dolly é encontrado violado e sem vida em sua casa. Por ter sido punida, defendemos a tese que esse corpo é identificado como suplicado, sendo visto como um corpo castigado, conforme as abordagens de Michel Foucault. Essa estratégia simbólica é usada como aniquilamento feminino de acordo com estudos respaldados pela crítica feminista de Lia Zanotta Machado e Rita Laura Segato.Referências
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