SOBRE PAIXÃO PAGU E A ESCRITA DE SI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/it.v13i2.5098

Palavras-chave:

Escrita de si, autoria feminina, memória, Patrícia Galvão

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar uma leitura da obra Paixão Pagu: a autobiografia precoce de Patrícia Rehder Galvão, escrita em 1940, logo após sua saída da prisão na qual esteve detida pela vigésima terceira vez. A metodologia consiste na análise da referida obra partindo dos pressupostos teóricos de Michel Foucault, Walter Benjamin e Jeane Marie Gagnebin. Desta forma, foi possível observar que a escrita de si pode funcionar como ferramenta de memória, pois propicia o registro das impressões, vivências e leituras de mundo de quem a escreve ao mesmo tempo em que quem o faz pode refletir acerca dele. Assim, a autobiografia em forma de carta depoimento de Pagu pode ser lida pelo prisma da escrita de si, uma vez que ao registrar os fatos de sua vida, a autora também a desnuda para si e para o leitor por meio dos processos de rememoração durante o ato de escritura, uma vez que a carta possui um destinatário. Ao lê-la, o interlocutor atualiza a memória no ato da leitura.

Biografia do Autor

Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza, UNIOESTE

Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras Linguagem e Sociedade da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Simone Pinheiro Achre, UNIOESTE

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Letras Linguagem e Sociedade da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

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Publicado

2021-01-31

Como Citar

DE FIGUEIREDO FIUZA, A. A.; ACHRE, S. P. SOBRE PAIXÃO PAGU E A ESCRITA DE SI. Revista InterteXto, Uberaba, v. 13, n. 2, p. p.172–186, 2021. DOI: 10.18554/it.v13i2.5098. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5098. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS VOLUME TEMÁTICO: "Questões de gênero/sexo na linguística e na literatura"