O RECONHECIMENTO DA ANÁFORA CONCEITUAL
DOI:
https://doi.org/10.18554/ri.v1i01.65Resumo
Neste trabalho apresentamos uma pesquisa sobre a leitura e compreensão das anáforas
conceituais. A anáfora conceitual não concorda em número com seu antecedente textual,
assim, ambos não são correferenciais. Usamos a Teoria dos Frames para explicar como
os leitores relacionam, conceitualmente, anáfora e antecedente num texto, a partir de
seus conhecimentos contextuais e de mundo. Realizamos um experimento de leitura em
alunos universitários no qual verificamos se os sujeitos seriam capazes de identificar o
referente da anáfora conceitual e se a reconheceriam como gramaticalmente correta e
coerente. Verificamos que os alunos compreendem a anáfora conceitual, mas não a
consideram natural. Dessa forma, podemos afirmar que a leitura é um processo dinâmico
e que a influência do leitor nesse processo é extremamente relevante, pois pode utilizar
estratégias diferenciadas para construir o sentido do texto.
Palavras-chave: anáfora conceitual; compreensão; frames; leitura; estratégias.
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