MARCAS DA IDEOLOGIA TRABALHISTA DE VARGAS EM CANÇÕES DA MPB

Autores

  • Fabiana Fernanda Steigenberger
  • Luiz Carlos Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.18554/ri.v1i01.68

Resumo

No final da década de 1930 Getúlio Vargas cria o DIP (Departamento de Imprensa e
Propaganda) – órgão responsável por censurar e orientar toda criação artística
nacional incluindo a música popular brasileira. Diante disso, os compositores são
orientados a enfatizarem, no discurso lítero-musical, temas de incentivo e valorização
do trabalho, evitando referências a comportamentos  associados à malandragem.
Nessa perspectiva, com base no referencial teórico da Análise do Discurso de linha
francesa, temos como propósito analisar as marcas discursivas reveladoras das
mudanças ocorridas nesse quadro sócio-histórico. Tais marcas são decorrentes da
coerção ideológica exercida por essa política governamental no que se refere às
questões trabalhistas. Dessa forma, compreendemos que os sentidos produzidos no
gênero da música popular, espaço de ocorrência de tantas práticas discursivas
cotidianas, a repetição constante, estabelece e determina os limites de cada formação
discursiva. Procuramos destacar também, no presente estudo, a importância das
marcas de adesão ou distanciamento do sujeito enunciador em relação ao discurso
outro.

Palavras- chave:  MPB; trabalho; discurso outro; heterogeneidade.


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Como Citar

STEIGENBERGER, F. F.; FERNANDES, L. C. MARCAS DA IDEOLOGIA TRABALHISTA DE VARGAS EM CANÇÕES DA MPB. Revista InterteXto, Uberaba, v. 1, n. 01, 2011. DOI: 10.18554/ri.v1i01.68. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/68. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS