A PRODUÇÃO TEXTUAL NA EJA: EXPERIÊNCIA EM UMA TURMA DO 8º ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DE UBERABA
DOI:
https://doi.org/10.18554/i&fd.v5i1.3252Palavras-chave:
EJA, Escrita, Reescrita, Correção, Dissertação.Resumo
Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de experiência acerca da realização de uma sequência de atividades, desenvolvidas com alunos do 8º ano do Ensino de Jovens e Adultos de uma escola da rede municipal de Uberaba. A turma é heterogênea, composta por alunos de inclusão, com diferentes níveis de alfabetização. O propósito das atividades foi conduzir os alunos à produção de um texto dissertativo-argumentativo. Tal necessidade surgiu a partir do desejo dos alunos de realizarem a prova do ENCCEJA, que fornece certificado de conclusão do ensino fundamental para os alunos que obtiverem a nota mínima na avaliação. Partimos dos pressupostos teóricos da análise linguística para conduzir o trabalho, que consistiu na exibição de um filme, leitura de um conto, uma crítica e um artigo de opinião, produção escrita, reescrita coletiva e reescrita individual. Embasados nas teorias de Antunes (2005), Mendonça (2006), Ruiz (1998), observamos que a sequência de atividades se mostrou eficaz, pois conduziu os alunos a exporem suas opiniões e, consequentemente, a dissertar. A reescrita coletiva mostrou-se uma importante ferramenta para a realização das atividades, uma vez que esta prática incluiu no trabalho escolar os alunos que, sozinhos, seriam incapazes de realizar os trabalhos propostos. A reescrita individual, realizada oralmente com cada aluno, ampliou as possibilidades de correção em aula, favorecendo o diálogo entre os interlocutores do texto e possibilitou uma aproximação entre os sujeitos envolvidos na produção textual.
Referências
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