CLÍTICOS ACUSATIVOS E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
DOI:
https://doi.org/10.18554/ifd.v6i1.3808Palavras-chave:
Sociolinguística, Cliticos Acusativos, Educação, GramáticasResumo
O objetivo da pesquisa aqui reportada é discutir a respeito dos clíticos acusativos de terceira pessoa do Português Brasileiro (PB) e como/se esse fenômeno gramatical é ensinado numa escola do interior do Paraná. Para a pesquisa, partimos da hipótese de que, apesar de a língua estar em constante mudança, o ensino da gramática normativa ainda continua desconsiderando-a. A metodologia empregada foi de cunho etnográfico colaborativa, a qual consistiu na observação de aulas regulares e ministração de aulas sobre o conteúdo clíticos acusativos e aplicação de testes de percepção, além da pesquisa bibliográfica: análise comparada entre o constante de gramáticas do Português e do PB. O artigo analisa e discute, de acordo com a Teoria Sociolinguística, as abordagens das gramáticas sobre a variável clítico acusativo de terceira pessoa e como os alunos receberam o conteúdo a respeito desses clíticos por meio das aulas ministradas num período de aproximadamente dois meses. Como resultado, pudemos constatar que as diferentes abordagens dos clíticos nas gramáticas não são consideradas no ensino de língua portuguesa e os testes de percepção relevaram que os alunos não se identificam com os clíticos acusativos como objeto, ao contrário, o objeto nulo e o pronome reto são seus preferidosReferências
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