Investigação Narrativa (Auto)Biográfica como modo de Percepção da Constituição Docente Ambiental e Crítica
DOI:
https://doi.org/10.18554/ifd.v7i4.4439Palavras-chave:
Educação Ambiental, Reflexão, Diário, PETCiências, Formação de Professores.Resumo
Assume-se a investigação narrativa (auto)biográfica como modo de documentar, pela escrita, as experiências ambientais da formação docente. Desse modo, no presente texto apresenta-se as narrativas das experiências envolvendo a Educação Ambiental na formação inicial de uma professora-pesquisadora, as quais mostram, que a temática da sua pesquisa de mestrado está relacionada com as experiências ambientais vividas no contexto escolar e acadêmico reforçando a perspectiva de investigação a partir das memórias e narrativas na formação docente. Para isso, pauta-se nos pressupostos teóricos metodológicos da pesquisa narrativa como modo de interpretar as experiências ambientais da professora-pesquisadora. Da análise emerge compreensões relacionadas a formação docente ambiental, possíveis pela partilha de um processo narrativo (auto)biográfico com algumas narrativas revividas e recontadas ao resgatar o diário de formação da professora-pesquisadora, escritas essas, realizadas durante o período em que atuou como bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) – grupo PETCiências – ainda na graduação em Química Licenciatura na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Argumenta-se que o ato de documentar a experiência de formação mostra às potencialidades da pesquisa narrativa e reafirma a importância da escrita (auto)biográfica no processo de investigação. É possível apontar que a utilização da escrita no diário compõe um recurso que auxilia nos processos de constituição docente e reforça a aposta na docência ambiental.
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