Saberes locais e autoria nas práticas de leitura e escrita: uma análise comparativa
DOI:
https://doi.org/10.18554/ifd.v7i2.4473Palavras-chave:
Escrita, Saberes locais, AutoriaResumo
Este artigo teve por objetivo analisar as aulas de língua materna e os textos produzidos em contextos rurais e/ou multiculturais no Brasil e no Peru (Bacabal e Tumbes, respectivamente). Tivemos por objeto de pesquisa a relação entre saberes locais e autoria. Focamos analisar quais são e como os saberes locais são incorporados nas aulas de leitura e escrita nos dois países que fizeram parte desta investigação. Partimos da seguinte pergunta de pesquisa: em que medida a singularidade dos contextos locais onde estão inseridos os migrantes, imigrantes, quilombolas, integrantes de comunidades rurais e assemelhados é contemplada na aula de língua materna na qual se espera que esses participantes aprendam a ler e a escrever?. Realizamos uma pesquisa etnográfica com metodologia qualitativa, que se insere no projeto de estágio internacional Práticas escolares em contextos rurais e/ou multiculturais: um estudo sobre a leitura e escrita no Brasil e Peru financiado pela FAPEMA (Edital 037/2017) e resulta de uma pesquisa de Iniciação Científica (cota 2018-2019/FAPEMA). Fundamentamo-nos teoricamente em Barzotto (2016), Calil (2004), Possenti (2009) e Foucault (1970 [2000]). Os resultados apontaram que os saberes locais não foram inseridos no texto como argumento para modificar a direção argumentativa do texto e nem como um argumento inovador.Referências
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