A inclusão do aluno deficiente visual na escola regular

Autores

  • Patricia da Cruz Marques Espindola Instituto Federal do Triângulo Mineiro-IFTM

DOI:

https://doi.org/10.18554/ifd.v7i3.4992

Palavras-chave:

Práticas inclusivas, Apoio pedagógico, Deficiência visual.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo repensar e discutir sobre o papel das escolas e principalmente do corpo docente na “inclusão” escolar. Nesse sentido, farei um relato de experiência sobre o meu trabalho de professora de apoio na Escola Estadual Bueno Brandão, no qual auxilio alguns alunos com deficiências, especificamente me atentarei a um aluno, em específico, que tem deficiência visual, mostrando as principais dificuldades enfrentadas no cotidiano de sala de aula, a forma como esse aluno lida com os conteúdos e disciplinas, e principalmente os materiais didáticos que são necessários para que esse aluno aprenda o conteúdo de forma satisfatória e plena. É necessário repensar o papel do Governo do Estado de Minas Gerais, uma vez que nem todas as escolas possuem professora de apoio, e principalmente porque o Governo não investe em materiais didáticos diversos e implementa na escola novas tecnologias que possam auxiliar na prática pedagógica dos alunos com algum tipo de deficiência. Além disso a escola em que atuo, não tem seu espaço físico adaptado para alunos com deficiência visual e cadeirantes. Ou seja, o trabalho da professora de apoio e do corpo docente também é o de auxiliar os alunos na locomoção no espaço escolar. É necessário que a escola, a superintendência de ensino, os pais, e a sociedade de uma maneira em geral cobrem do governo as adaptações necessárias tanto no âmbito físico como no âmbito do ensino para que a escola inclusiva seja de fato uma realidade para os alunos com deficiências e escola.

Biografia do Autor

Patricia da Cruz Marques Espindola, Instituto Federal do Triângulo Mineiro-IFTM

Graduada em Pedagogia pela Universidade Presidente Antônio Carlos/UNIPAC. Pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva/Pscicopedagoga-UNIPAC-2009. Pós em Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis com Ênfases e com vidas.Atualmente é professora na Secretaria de Educação, atuante na Educação Especial.

Referências

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Publicado

2020-10-01