As metodologias de línguas orientais em questão A crise como possibilidade de reflexão para os licenciados em língua japonesa na Universidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.18554/ifd.v7i4.5201Palavras-chave:
Metodologia, Línguas Orientais, Japonês, FormaçãoResumo
O objetivo deste artigo é propor uma reflexão a respeito do percurso das disciplinas de Metodologia do Ensino de Línguas Orientais no ano de 2019, oferecidas como parte da grade curricular do curso de Licenciatura em Letras para as habilitações que integram o Departamento de Letras Orientais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, valendo-se do contexto histórico, isto é, de como estas foram fundadas, desde o estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, pelo Conselho Nacional de Educação e o Programa de Formação de Professores da Universidade de São Paulo, até o contexto atual, com a exposição da situação das disciplinas e em como as estratégias adotadas durante um período de crise forneceram ferramentas importantes para se pensar o ensino de línguas não-hegemônicas, especialmente no que diz respeito à necessidade da formação de profissionais licenciados em idiomas que não são contemplados pelas legislações que regulamentam o ensino de línguas estrangeiras na educação básica. Procura-se também explicitar a influência de fatores externos no ensino da língua japonesa e a relevância da união de alunos e docentes para a garantia do oferecimento de disciplinas relevantes à formação discente, sendo estas estabelecidas pela própria universidade em seu Programa de Formação, bem como a ressignificação desse espaço de reflexão, de modo a contribuir para a construção de sujeitos críticos, cientes do contexto em que encontram-se inseridos.
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