Projeto GEOPARK Uberaba: espaços não formais para uma educação integral.

Resumo

Diante da necessidade do reconhecimento do projeto “Geopark Uberaba: Terra de Gigantes” pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Educação – UNESCO, inúmeros desafios têm-se descortinados para o desenvolvimento de ações difusas de macrogestão territorial. Para cumprimento desse compromisso, tem havido a adesão de agentes e entidades públicas e privadas do município de Uberaba durante o processo de implantação e fomentação do projeto. Um desses desafios se faz presente na educação, pois será necessário o desenvolvimento de mecanismos de políticas públicas permanentes que objetivem a valorização e absorção de aspectos identitários e de pertencimento identificados na comunidade uberabense pela própria comunidade. Este artigo apresenta algumas experiências e reflexões acerca de ações formativas de professores ocorridas no curso de 60 horas, intitulado de “Geopark Uberaba: Educar para transformar a Terra de Gigantes”, oferecido por meio da Casa do Educador Professora Dedê Prais. Desta forma, serão apresentadas possibilidades e potencialidades abertas com processos de educação absorvidas pela existência de pegagocidades inerentes nos espaços não formais de bens culturais, tais como logradouros públicos, museus, edificações históricas, instituições, bem como sobre cultura intangível local. Essas são problemáticas que envolvem o cotidiano dos professores, dos estudantes e da sociedade. Entende-se que estas perspectivas enriquecem como algumas das alternativas de ações educativas a serem trabalhadas, na perspectiva da Educação Integral, em escolas do município uberabense.

Palavras-chave: Formação continuada; Geoparque; Espaços não formais; Educação Integral.